04/07/2017 às 09h47Atualizada em 04/07/2017 às 12h47
Por: Ricardo de Freitas
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Meu pai só me deixou estudar teatro sob uma condição: deveria fazer, paralelamente, um curso que me desse uma outra profissão, um plano B, caso minha carreira de atriz não fosse para frente. Por isso, levei o teatro com um curso de secretariado, do qual logo desisti, porque sempre levava bomba em taquigrafia. Mudei, então, para contabilidade e, embora tenha me formado, nunca fui buscar o diploma, pois já estava iniciando minha carreira artística. Portanto, hoje sou atriz, cantora e contadora! Já o meu talento para cantar quem descobriu foi meu pai, que tocava em um grupo de chorinho. Eu sempre ouvi música em casa, desde que estava na barriga da minha mãe. Ainda adolescente, eu a ajudava no seu ateliê de costura e o rádio ficava sempre ligado. Ouvia excelentes cantoras, como Marlene e Ellen de Lima. Conseguia guardar rapidinho as letras e volta e meia cantava para o meu pai, mostrando as novidades que ouvia. Aí, ele um dia disse: “Você tem boa memória, boa voz e bom ouvido”. E, como ele também era músico e tocava nas noites, passei a ajudá-lo a cifrar as músicas - eu cantava, ele cifrava. Ele não precisava gastar com cifras e eu virei
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