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Plataformas de monitoramento preveem inundação com antecedência no Piauí
Plataformas de monitoramento preveem inundação com antecedência no Piauí
07/01/2022 09h08 Atualizada há 2 anos
Por: Gabriel Dau

José Augusto Nunes, secretário de Estado da Defesa Civil (Sedec), participou de uma reunião com representantes do Serviço Geológico Brasileiro (CPRM) e da Companhia Hidrelétrica do São Francisco (Chesf) nesta quinta-feira (6). 

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Durante o encontro foram discutidas a situação do rio que banha o Piauí, a situação da barragem Boa Esperança, ações claras entre entidades e a integração da plataforma de monitoramento de nível d'água.

Os participantes avaliaram que o volume das precipitações atípicas causaram o aumento do nível dos rios nas partes central e sul do estado em janeiro.

“É uma situação inédita apresentarmos níveis altos dos rios nesse período, o que era mais comum no final de março. Por enquanto, a situação está controlada, mas devemos estar preparados em caso de inundação e proteger as famílias ribeirinhas que possam ser atingidas”.

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O Secretário enfatizou a importância da integração interinstitucional em possíveis emergências.

“Esse encontro foi para nivelar ações entre todos os atores envolvidos no sistema de Defesa Civil, sobretudo em casos de urgência. As informações da Chesf, condensadas pela CPRM, são importantes para que as pessoas possam ser retiradas previamente, como aconteceu em Floriano”.

O chefe da Residência da CPRM em Teresina, Gilberto Pereira da Silva, revelou que a entidade tem uma plataforma para denunciar as enchentes oito horas antes de ocorrerem.

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“Os dados que temos através de monitoramento da barragem e dos rios nos permite prever a cota de inundação com bastante antecedência para que Corpo de Bombeiros e Defesa Civil possam agir junto às comunidades mais vulneráveis”.

A CPRM publica até três boletins hidrológicos por dia na Barragem de Boa Esperança (2.000 metros cúbicos por segundo) e informa o comportamento dos rios Parnaíba, Poti, Marataoãn e Longá nas cidades banhadas.

Atualmente, segundo a Chesf, o nível d'água da barragem Boa Esperança permanece estável em 83% da capacidade. 

O órgão garante que o reservatório é moderno, digital e que todas as comportas são reguladas, modelo do sistema Eletrobrás no Nordeste.