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Países deixam de tratar Covid como pandemia para se tornar endemia, veja o que muda
Países deixam de tratar Covid como pandemia para se tornar endemia, veja o que muda
10/02/2022 08h19 Atualizada há 2 anos
Por: Ricardo
Hospital das Clínicas -Fotos gerais e equipamento especial

Países da Europa como França, Reino Unido, Espanha e Dinamarca decretaram o "fim da pandemia" e anunciaram que devem passar a tratar acovid-19 como uma endemia em seus respectivos territórios.

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Os anúncios abrem espaço para o debate sobre o "fim da pandemia" e se a população de todo o globo deve aprender a conviver com o vírus, no entanto, com cautela.

Endemia da covid-19

É importante esclarecer logo de início que, apesar do fato de que a covid-19 se tornar endêmica, não significa que o coronavírus (SARS-CoV-2) foi erradicado no mundo.

Na realidade, a doença continuará existindo, mas de forma controlada, dentro dos padrões considerados toleráveis devido à alta imunidade da população por meio da vacinação e até de infecções prévias.

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Em breve, medidas sanitárias como a utilização de máscaras em locais fechados, o distanciamento social e demais cuidados devem chegar ao fim.

Os eventos e aglomerações também devem ser liberados definitivamente para toda a população que comprovar a vacinação. Vacinação essa que será um requisito para voltar à vida "normal".

O rastreamento de casos, testagem e isolamento obrigatório também devem sofrer uma queda. Assim, as pessoas não devem achar que tais regras de contenção do vírus não foram eficazes.

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Muito pelo contrário, pois, a prática como uso de máscaras foi determinante para contenção da circulação do vírus, onde os países europeus só atingem o status de endemia devido à vacinação e as demais medidas de contenção do vírus.

No entanto, desde o início da pandemia os países de todo mundo viveram com incertezas e ainda não se sabe se a decisão dos países europeus foi uma decisão correta ou um tiro no pé.

Isso porque novas variantes podem surgir, especialmente em regiões com baixa taxa de vacinação como na África, o que por consequência pode fazer com que os casos possam subir novamente para um nível pandêmico.