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Confira os estados onde o salário mínimo é maior do que o piso nacional
Confira os estados onde o salário mínimo é maior do que o piso nacional
04/03/2022 23h13 Atualizada há 2 anos
Por: Jorge Roberto Wrigt

O salário mínimo desde 1° de janeiro subiu de R$ 1.100 para R$ 1.212, isso porque a inflação em 2021 registrou 10,18%. O piso nacional é seguido por 21 unidades federativas brasileiras e no Distrito Federal. Porém, alguns estados como São Paulo e Rio de Janeiro possuem piso salarial diferente e até maior do que o determinado pelo Governo Federal.

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O piso nacional serve de base para reajuste de aposentadorias e pensões do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social). Com o reajuste do salário mínimo, o teto do INSS subiu de R$ 6.443,57 para R$ 7.087,22. Já o teto do seguro-desemprego passou de R$ 1.911,84 para R$ 2.106,46. Também o critério de renda familiar por pessoa para ter direito ao Benefício de Prestação Continuada (BPC) passou de R$ 275,00 para R$ 303,00.

Veja os estados que adota salário mínimo superior ao piso nacional

Embora o governo determine um piso nacional anualmente para manter o poder de compra do trabalhador, os estados têm autonomia para decidir outras faixas de remuneração como salário mínimo. A maioria desses estados ficam localizados nas regiões Sul e Sudeste do país:

Paraná: apesar de ainda não confirmado as novas faixas de pagamento, o reajuste deve ser similar ao do decreto federal. Dessa forma, o piso estadual ficará em valores de R$ 1.600 a R$ 1.870;

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Rio Grande do Sul: a mudança foi firmada em dezembro de 2021 e o salário mínimo local varia de R$ 1.305,56 até R$ 1.654,50;

Santa Catarina: nesta terça-feira (01/03), foi decretada a alteração no piso estadual no percentual de 10,5%  para quatro faixas salariais. Sendo assim, o salário mínimo estadual fica com valores entre R$ 1.416,00 e R$ 1.621,00;

Rio de Janeiro: o estado ainda não definiu o reajuste para 2022 e segue utilizando as mesmas faixas de rendimento firmadas em 2019. As remunerações vão de R$ 1.238,11 até R$ 3.158,96.

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São Paulo: o governo de João Dória ainda não fez nenhuma alteração de valores, deste modo, ainda está valendo as faixas definidas em 2019 (R$ 1.163,55 e R$ 1.183,33, ficando inferior ao piso nacional).