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Com queda em ações, Nubank pode ir à falência?
Com queda em ações, Nubank pode ir à falência?
05/07/2022 16h08 Atualizada há 2 anos
Por: Lucas Machado
Imagem: Nubank

De acordo com o relatório do Itaú BBA, apesar do aumento no número de clientes da Nubank, nos últimos meses, a empresa vem sofrendo prejuízos com queda nas ações. Quando comparado o primeiro trimestre de 2021, com o de 2022, o crescimento na quantidade de adeptos do banco digital, foi de 61%, entretanto, a empresa não terminou com bons números nos últimos dois anos. 

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Nesta linha, em 2021, a Nubank terminou o ano com prejuízo líquido de US$ 165,3 milhões, enquanto que em 2020, o dano foi de  US$ 171,5 milhões. Diante destes números e a demora para gerar lucro, o cenário da empresa fica preocupante. Isto porque frente ao referido contexto negativo, a empresa adotou uma medida, que representa o sacrifício de lucros em curto prazo. 

Segundo o levantamento do Itaú BBA, nos meses apurados, a maior receita da Nubank provém da alta das carteiras de crédito dos seus clientes, o que além dos fatores citados, colabora com a inadimplência do banco. De todo modo, a grande questão é o momento ruim vivido pela empresa na bolsa de valores. 

As ações do Nubank na B3 caíram mais de 60%, considerando o começo de 2022 até o atual momento. Em resumo, a pesquisa aponta dois principais motivos para a queda, sendo o movimento global que tem desfavorecido empresas do setor financeiro, e a fuga de investidores que procuram ativos mais seguros, frente às altas taxas de juros presentes em diversos países do mundo. 

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Diante das atuais conjunturas da instituição, muitos investidores se colocaram em estado de alerta, de maneira que até mesmo se fala em falência. Sobre essas incertezas, o CEO da Nubank,  David Vélez, diz não estar muito preocupado, destacando que as operações de crédito permanecem trazendo muito lucro para empresa. 
Sobre o cenário da empresa, o executivo afirmou: está “muito próximo do ponto de equilíbrio no Brasil. Poderia ser totalmente lucrativo amanhã, mas estava colocando o crescimento em primeiro lugar”, argumentou Vélez, em entrevista