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Quais as exigências para receber a pensão por morte?
Quais as exigências para receber a pensão por morte?
18/07/2022 14h45 Atualizada há 2 anos
Por: Esther Vasconcelos

Os dependentes de um trabalhador que faleceu ou que teve a morte declarada pela Justiça, tem direito a um benefício chamado pensão por morte.

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O objetivo desta pensão é de amparar financeiramente aqueles dependentes deixados pelo falecido, substituindo a remuneração que do segurado que faleceu.

Mas para receber esse benefício é preciso cumprir algumas exigências. Saiba quais são elas.

Quais as exigências para receber a pensão por morte?

Basicamente existem 3 exigências para o recebimento deste benefício, são elas:

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  1. Ter qualidade de dependente do segurado falecido
  2. Comprovar o óbito ou morte presumida do segurado
  3. Demonstrar a qualidade de segurado do falecido na hora de seu falecimento

Agora vamos falar sobre cada uma delas detalhadamente!

1- Ter qualidade de dependente do segurado falecido

O artigo 16 da Lei de Planos e Benefícios da Previdência Social (Lei 8.213/91) define aqueles que são considerados dependentes:

I) o cônjuge, a companheira, o companheiro e o filho não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido, ou ter deficiência intelectual, ou mental, ou deficiência grave;

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II) os pais; e

III) o irmão não emancipado, de qualquer condição, menor de 21 (vinte e um) anos ou inválido, ou ter deficiência intelectual, ou mental, ou deficiência grave.

Vale lembrar que é necessário comprovar essa qualidade de dependente, mas já adianto que cônjuge, companheiro e o filho têm sua dependência econômica com o falecido presumida.

Ou seja, não é necessário comprovar. Mas é preciso ter em mãos os seguintes documentos:

Já os pais e irmãos, devem comprovar essa dependência econômica através de documentação como:

2- Comprovar o óbito ou morte presumida do segurado

Antes de tudo é preciso falar sobre a morte real e a morte presumida. Morte real é aquela certificada, é a morte certa, ainda que sem cadáver.

Já a morte presumida é aquela  que é muito provável que aconteceu, como nos casos de desaparecimento depois de seis meses de ausência ou após catástrofe, desastre ou acidente.

Mas lembrando que a morte presumida precisa ser declarada pela Justiça, e caso o segurado reapareça, o benefício cessará imediatamente, sem que os beneficiários tenham que devolver os valores já recebidos.

Para comprovar morte real basta apresentar o atestado de óbito, e para a morte presumida servirão como prova hábil do desaparecimento, entre outras:

I – boletim do registro de ocorrência feito junto à autoridade policial;

II – prova documental de sua presença no local da ocorrência; e

III – noticiário nos meios de comunicação.

§ 1º Se existir relação entre o trabalho do segurado e a catástrofe, o acidente ou o desastre que motivaram seu desaparecimento, além dos documentos relacionados neste artigo e dos documentos dos dependentes, caberá também a apresentação da CAT, sendo indispensável o parecer médico-pericial para caracterização do nexo técnico.

3- Demonstrar a qualidade de segurado do falecido na hora de seu falecimento

A qualidade de segurado é uma condição atribuída a todo cidadão filiado ao INSS que possua inscrição junto à Previdência Social e realize pagamentos mensais.

Também é possível que os dependentes recebam o benefício no período de graça do segurado. O período de graça do INSS é o tempo em que o segurado mantém, por lei, seu vínculo com o sistema previdenciário mesmo sem estar contribuindo. 

O período de graça tem duração de 12 meses, até que o Instituto volte a contabilizar os pagamentos. Para comprovar qualidade de segurado do falecido basta usar documentos como: 

Dica Extra do Jornal Contábil: Compreenda e realize os procedimentos do INSS para usufruir dos benefícios da previdência social. 

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