Mais de 10 milhões de trabalhadores deixaram de sacar o PIS/Pasep e o dinheiro continua parado no banco. No entanto, esse dinheiro estará à disposição das pessoas até 2025. Depois disso, o valor vai voltar para a União.
Segundo a Caixa Econômica Federal, estão parados no banco cerca de R$ 25 bilhões que não foram sacados pelos brasileiros que contribuíram com o PIS/Pasep. Esse montante é referente ao cidadão que exerceu alguma atividade no setor privado ou como servidor público entre os anos de 1971 e 1988. O dinheiro é referente às cotas do PIS/Pasep.
A pessoa que trabalhou com carteira assinada na iniciativa privada ou como servidor público nos anos de 1971 a 1988. Antes o dinheiro só poderia ser retirado em alguns casos específicos como: aposentadorias ou doenças graves.
Em 2019, através de uma medida provisória, ficou possível que todos os participantes cadastrados no Fundo PIS/Pasep pudessem realizar o saque integral dos valores.
Mas para a surpresa do governo, poucas pessoas foram retirar os valores. São 10 milhões que 'esqueceram' o dinheiro no banco. Estão à disposição dessas pessoas, R$ 25 bilhões. Porém, existe uma data de prazo para a retirada da quantia. O cidadão poderá sacar o valor até o ano de 2025. Depois disso, o dinheiro voltará para as contas do Governo Federal.
A Defensoria Pública da União fez no dia 1º de agosto deste ano, uma solicitação à Caixa Econômica Federal para que faça um comunicado aos beneficiários informando que eles têm direito ao saque.
Lembrando que o Fundo PIS/Pasep foi extinto pelo governo em 2020 e os valores foram transferidos para o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço.
Será possível o cidadão saber se tem direito ao dinheiro, basta ir a uma agência da Caixa, lotéricas ou usar os canais de atendimento do banco. Também será possível por meio do aplicativo do FGTS.
Para quem possui conta na Caixa, o dinheiro do benefício é creditado automaticamente. O valor também pode ser retirado usando o Cartão do Cidadão no auto atendimento, lotéricas e correspondentes Caixa Aqui, para valores até R$ 3 mil.
Se você não tiver conta no banco, deverá se dirigir a uma agência da Caixa, levando documento com foto.
Nos casos em que o titular da conta já tiver falecido, os herdeiros legais vão poder comparecer a uma agência da Caixa com a certidão de óbito e um documento de identificação que comprove o vínculo familiar (declaração de dependentes habilitados à pensão por morte expedida pelo Instituto Nacional do Seguro Social - INSS, ou alvará judicial designando o sucessor/representante ou ainda inventário).
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