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Sérgio Moro: Partido de Bolsonaro afirma que ex-juiz se beneficiou de caixa dois
Sérgio Moro: Partido de Bolsonaro afirma que ex-juiz se beneficiou de caixa dois
24/01/2023 16h42 Atualizada há 1 ano
Por: Esther Vasconcelos
Foto Agência Brasil

O partido de Bolsonaro diz a justiça que Sérgio Moro se beneficiou de caixa dois, e está pedindo a cassação do mandato do ex-juiz que foi eleito senador pelo Paraná.

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Moro ainda não tomou posse, mas o PL disse a justiça que moro cometeu abuso de poder econômico se beneficiou de caixa dois na disputa que o elegeu ao Senado.

Segundo Sérgio Mouro as acusações são falsas e absurdas, "uma ação de desespero de perdedores". O processo foi aberto no dia 23 de novembro no final do ano passado, mas estava sob segredo de justiça e o sigilo foi revogado no dia 17 de janeiro pelo desembargador e relator do processo no TRE do Paraná.

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Abuso de poder econômico

No processo o PL alega que tudo se iniciou com uma "imputação de arrecadação de doações eleitorais estimáveis não contabilizadas" e logo gerou um abuso de poder econômico.

Além da acusação de caixa dois, o PL acusa Moro de abuso de poder econômico, que de acordo com o partido gerou um "desequilíbrio" na disputa eleitoral ao Senado e consequentemente "fulminou a legitimidade do resultado".

A acusação também alega que todo o suposto trâmite termina com a demonstração da existência de fortes indícios de corrupção eleitoral.

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Saques em dinheiro vivo nos cartões corporativos

As notas fiscais dos gastos dos cartões corporativos da presidência da República no governo de Jair Bolsonaro também revelam a existência de dezenas de saques em dinheiro vivo.

Documentos encontrados pela coluna de Guilherme Amado no acervo publicado pela fiquem sabendo indicam diversas retiradas de dinheiro em espécie ao longo de todo o mandato.

Na semana passada foi revelado que um inquérito no STF identificou o uso dos cartões corporativos da presidência para fazer uma espécie de caixa dois de Bolsonaro com esse saques no acervo.

É possível encontrar saques sequenciais feitos na agência do Banco do Brasil no Palácio do Planalto, com valores que variam de 500 a 1000 reais uma das notas mostram inclusive que no dia 11 de junho de 2021, foram feitos quatro retiradas de R$ 1000, foram feitos em um intervalo de dois minutos.

O saque foi feito pelo servidor Vanderlei Silveira, quatro dias antes no dia 8 de junho, o sargento Barros Galvão fez um saque de mil reais e outro de 500 em um intervalo de 2 minutos.

Segundo consta na nota, o valor retirado foi para pagar excesso de bagagem, o governo Bolsonaro sacou também em junho de 2021, 22 mil reais do suplemento de fundos que é previsto por lei como adiantamento de despesas que não podem esperar licitações ou contratações diretas o documento assinado pelo assessor André de Souza Duarte não declara para que fins o adiantamento foi utilizado.