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Vacinas bivalentes e monovalentes são igualmente eficazes contra a Covid-19
Vacinas bivalentes e monovalentes são igualmente eficazes contra a Covid-19
28/02/2023 11h49 Atualizada há 1 ano
Por: Gabriel Dau

Três anos depois do primeiro caso de Covid-19 detectado no Brasil, o cuidado contra a doença deve continuar, principalmente com a imunização contra o vírus, proteção capaz de impedir as formas graves da doença e complicações que podem levar à morte. Para o Movimento Nacional pela Vacinação, lançado nesta segunda-feira (27), o Ministério da Saúde está distribuindo, além das doses monovalentes para início ou continuidade do esquema vacinal, doses bivalentes para os grupos prioritários.

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As vacinas bivalentes são as chamadas segunda geração do imunizante, ou seja, são aquelas que possuem em sua composição a cepa original e subvariantes da Ômicron. Tanto as bivalentes quanto as monovalentes, da primeira distribuição, agem do mesmo modo no organismo, estimulando o sistema imunológico a produzir anticorpos protetores e células de defesa contra o vírus Sars-CoV-2. Quando infectada pelo vírus, a pessoa vacinada conseguirá combatê-lo rapidamente, pois já tem imunidade.

Bivalentes

Serão aplicadas nos grupos prioritários que já receberam pelo menos duas doses monovalentes prévias. Na primeira etapa do Movimento Nacional pela Vacinação, a vacinação será com doses de reforço bivalentes contra a Covid-19 em pessoas com maior risco de desenvolver formas graves da doença. Neste primeiro momento, serão vacinados idosos acima de 70 anos, pessoas imunocomprometidas, funcionários e pessoas que vivem em instituições permanentes, indígenas, ribeirinhos e quilombolas.

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Em seguida, conforme o avanço da campanha e o cronograma de entrega de doses, outros grupos serão vacinados, como as pessoas entre 60 e 69 anos, as pessoas com deficiência permanente, os trabalhadores da saúde, gestantes e puérperas e a população privada de liberdade. Esses grupos precisam ficar atentos às informações de seus municípios para saber o momento de procurar uma unidade de saúde.

É importante reforçar que, para quem faz parte do público-alvo, é necessário ter completado o ciclo vacinal com os imunizantes monovalentes para, então, receber a dose de reforço bivalente, respeitando um intervalo de quatro meses da última dose recebida.

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Monovalentes

O início ou continuidade do esquema vacinal, ou seja, as duas primeiras doses da vacina, e também a aplicação do reforço, ocorrem com as vacinas monovalentes.

Quem ainda não completou o ciclo vacinal ou está com alguma dose em atraso, pode procurar uma unidade de saúde para se vacinar, mesmo que não esteja no grupo prioritário.

Fonte: Ministério da Saúde