Na manhã desta quarta-feira (22), foram cumpridos 11 mandados de prisão e 21 mandados de busca e apreensão em cidades dos estados de São Paulo, Mato Grosso do Sul e Paraná.
Boa parte dessa operação está sendo cumprida nas regiões de Campinas e Piracicaba, onde funcionaria o cérebro da organização criminosa descoberta pela Polícia Federal, através da operação Sequaz.
A facção criminosa pretendia uma retaliação contra autoridades por causa de uma portaria do governo que proibia visitas íntimas em presídios federais, os atentados estariam sendo planejados desde o ano passado.
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A Polícia Federal já sabe que os ataques planejados pelas organizações criminosas tinham como alvo servidores públicos e autoridades, incluindo o ex-juiz, ex-ministro e agora senador pelo estado do Paraná, Sérgio Moro.
A quadrilha tinha a intenção de sequestrar e estorquir algumas dessas autoridades e em outros planos havia também a intenção de praticar homicídios contra autoridades dos estados de São Paulo, Distrito Federa, Paraná, Mato Grosso do Sul e Rondônia.
Moro se pronunciou pelas redes sociais, através de um post publicado na conta dele no Twitter, em que ele escreve: "sobre os planos de retaliação do PCC contra minha pessoa, minha família e outros agentes públicos farei um pronunciamento à tarde na Tribuna do Senado. Por hora agradeço a PF, PM/PR, polícias legislativas do senado e da câmara, PM/SP, MPE/SP, e aos dirigentes pelo apoio e trabalho realizado"
A polícia federal deve conceder uma entrevista coletiva na capital Brasília, ainda nesta quarta-feira também para esclarecer mais detalhes, de quais seriam os alvos desses criminosos, qual seria a forma de agir e qual a ligação de cada um dos presos nessa operação.