Dilma Rousseff confirmou sua viagem à China nesta semana mesmo com o cancelamento da visita oficial do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT). Ela vai assumir a presidência do banco dos Brics.
Rousseff deve embarcar na segunda-feira (27) e chegar no dia seguinte no país asiático, conforme informou a equipe da ex-presidente do Brasil.
No entanto, ela deve adiar a sua solenidade de posse no comando do NDB (Novo Banco de Desenvolvimento, nas siglas em inglês) para a nova data da passagem de Lula para a China.
Lula deveria partir para Pequim neste sábado (25) para uma visita oficial que incluiria um encontro com o dirigente chinês, Xi Jinping, e reuniões empresariais. Mas faltando poucas horas para a viagem, o presidente foi diagnosticado com um quadro de broncopneumonia bacteriana e viral por influenza A.
Havia a esperança de Lula embarcar para a China neste domingo (26), porém, o Planalto confirmou neste sábado o cancelamento da viagem. A equipe do Governo Federal, não confirmou uma nova data para ida de Lula à China.
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Para que você entenda, Dilma adiou o ato simbólico de posse como presidente do NDB, isso porque o seu mandato começou em 24 de março, quando ela foi eleita para o posto pelos sócios do banco.
Dilma está substituindo Marcos Troyjo, que havia sido indicado pelo ex-ministro da Economia Paulo Guedes, ainda no governo Jair Bolsonaro (PL).
O cancelamento da visita de Lula à China deve ter reflexos sobre os eventos empresariais organizados no contexto da visita oficial.
Parte dos empresários que acompanhariam a delegação oficial já se encontram ou estão em deslocamento para a China.
Nesta sexta-feira (24), como a nova presidente do Novo Banco de Desenvolvimento, conhecido como Banco dos Brics.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi quem indicou a ex-presidente para o cargo. O mandato de Dilma vai até julho de 2025. Logo após a indicação do Brasil, Dilma foi aprovada por um comitê do Banco dos Brics após passar por uma sabatina com ministros da Economia dos outros países.
BRICS é o nome do conjunto econômico de países considerados “emergentes”, formado atualmente pelo Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul.
O BRICS não pode ser reconhecido como um bloco econômico oficial, pois não possui um estatuto ou registro formal.
Na verdade, funciona apenas como um mecanismo político internacional de cooperação mútua entre os países integrantes.