Você sabia que o Brasil é o 2º país com mais transações em tempo real do mundo? Pois é verdade, as transações via PIX só crescem. Se por um lado, essa modalidade facilita a vida dos cidadãos, por outro alimentou a ganância dos criminosos em realizar golpes
Afinal, os criminosos viram uma oportunidade de dar golpes nas pessoas de boa fé. As tentativas de golpe envolvendo essa forma de transação cresceram vertiginosamente.
Criminosos atraem suas vítimas na internet para o "golpe do Pix" através de perfis falsos, vírus em links maliciosos e muito mais. Só em 2022 foram registradas 29,2 bilhões de transações no país, o equivalente a 15% do total registrado no mundo, de 195 bilhões, segundo levantamento recente feito pela ACI WorldWide.
Os tipos de golpes são variados. Em um deles, as vítimas contam que uma vez que caem na fraude, têm suas redes sociais utilizadas pelos criminosos. Eles clonam o perfil da pessoa em uma rede social, e se aproveitam do número de seguidores para pedir depósitos por meio do Pix.
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Perfis falsos em redes sociais, convence a vítima a fazer depósitos numa conta com QR Code malicioso em troca de serviços e retorno financeiro. Ocorre que quando a pessoa descobre o golpe, já é tarde.
Outro tipo de golpe é o chamado de phishing, técnica que consiste no roubo de dados pessoais ou de instalar um programa malware (um software malicioso, em português) com o mesmo objetivo de roubar informações.
Neste tipo, o golpista envia um link ou um e-mail com vírus. Ao clicar, a vítima cai no golpe e tem seus dados roubados.
Outra modalidade são Trojans bancários (um vírus de computador) que infectam o celular e redirecionam os pagamentos feitos em aplicativos bancários para a conta de um criminoso.
Infelizmente, especialistas afirmam que esses crimes são frequentemente adaptados conforme ficam mais conhecidos pela população. Ou seja, absolutamente ninguém está livre de cair em um golpe envolvendo Pix.