Declarar o Imposto de Renda pode não ser a atividade mais apreciada por muitas pessoas, especialmente quando implica desembolsar dinheiro. Mas o que acontece quando alguém opta por não cumprir essa obrigação fiscal?
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Quem precisa declarar?
É fundamental entender que existem várias regras que determinam quem precisa apresentar a declaração do Imposto de Renda em 2024. Confira quais são:
º Quem teve prejuízo em atividade rural, mas o compensou;
º Quem recebeu mais de R$ 30.639,90 em rendimentos tributáveis;
º Quem obteve lucro na venda de bens ou direitos;
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º Quem realizou operações em mercados de ações, commodities ou futuros;
º Quem recebeu mais de R$ 200 mil em rendimentos isentos, não tributáveis ou tributados na fonte;
º Quem residiu no Brasil em qualquer período de 2023;
º Quem teve receita total superior a R$ 153.199,50 em atividade rural;
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º Quem possui bens e direitos avaliados em mais de R$ 800 mil;
º Quem vendeu uma casa e se beneficiou da isenção de IR na venda;
º Quem realizou investimentos no exterior.
Se você se enquadrar em alguma dessas condições, é essencial estar atento para evitar penalidades por não fazer a declaração.
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Consequências financeiras e administrativas
Desconsiderar a declaração do Imposto de Renda acarreta consequências financeiras e pode gerar problemas significativos no CPF do contribuinte. A falta de declaração pode resultar, inicialmente, em multas.
Os contribuintes que não entregarem a Declaração de Ajuste Anual de 2023 até 31 de maio estarão sujeitos a uma multa que varia de R$ 165,74 até 20% do valor do imposto devido.
Além das multas, as complicações são mais abrangentes. O CPF do indivíduo que não declara passa da condição “regular” para “pendente de regularização”.
Isso implica em uma série de restrições, impossibilitando atividades bancárias básicas, como movimentações em conta corrente, obtenção de empréstimos e financiamentos, além da utilização de cartões de crédito e débito.
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Regularização do CPF e prazo final
Felizmente, a situação de restrição é reversível. Ela persiste apenas enquanto o contribuinte não regularizar sua situação com a Receita Federal, o que pode ser feito pessoalmente ou por meio de um representante legal.
