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Há risco do Pix acabar no Brasil? Saiba mais
Segundo o Presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto á falta de investimento na agenda de inovação do Banco Central, o que pode gerar impacto nas operações do Pix
23/04/2024 13h10 Atualizada há 3 semanas
Por: Mariana Santos de Freitas Fonte: Redação
Há risco do Pix acabar no Brasil?

As declarações do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, sobre o ritmo lento da agenda de inovação da instituição devido à falta de investimentos geram preocupações em relação ao futuro do Pix, sistema de pagamentos instantâneos que se tornou um grande sucesso no Brasil. A PEC da autonomia do Banco Central, defendida por Campos Neto, surge como uma possível solução para garantir a independência e os recursos necessários para o desenvolvimento da agenda de inovação.

De acordo com o Presidente do Banco Central, o orçamento de investimento desse ano será de R$ 15 milhões, sendo um quinto do que era há cinco anos. "A gente chega num risco de alguma hora falar assim: como a gente vai conseguir rodar o Pix?", disse o mesmo.

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Roberto Campos Neto citou sobre a autonomia financeira de outros bancos centrais pelo mundo e defendeu a PEC 65. "Por isso temos defendido tanto esse tema da PEC 65, que é para poder levar o BC para o caminho que possa continuar levando à modernização.”

É importante citar que em 2023 o Pix se tornou o meio de pagamento mais popular, superando inclusive cartões de débito e crédito em número de transações. Segundo dados da FEBRABAN TECH, houve um aumento de 74% de transações do Pix comparado com 2022, sendo registrado 41,87 bilhões de movimentações.

Ao examinarmos esse tema, nos perguntamos sobre os potenciais impactos no Pix, que incluem:

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PEC da Autonomia do Banco Central: