O governo federal anunciou nesta segunda-feira (22) uma expansão significativa do papel da Emgea (Empresa Gestora de Ativos) no mercado imobiliário, como parte do conjunto de medidas chamado Acredita. Essa iniciativa visa fortalecer o acesso ao crédito imobiliário para a classe média, permitindo aos bancos conceder financiamentos com taxas mais acessíveis.

Com a nova função de securitizadora, a Emgea poderá adquirir carteiras de crédito imobiliário dos bancos, liberando espaço em seus balanços para oferecer novos financiamentos. Além disso, terá a capacidade de revender essas carteiras para o mercado, estimulando a liquidez e fomentando o crescimento do setor.

Segundo o CFO e Co-fundador do Meu Imóvel, José Eduardo Pizzotti Machado, "O aumento da disponibilidade de crédito para o mercado imobiliário, por meio da redução do compulsório e da elevação da poupança direcionada, apresenta aspectos positivos e negativos que devem ser considerados com cautela." Abaixo ele destaca os pontos que devem ser considerados sobre a proposta.

Pontos positivos:

• Aumento da liquidez no mercado: A liberação de mais recursos para empréstimos pelos bancos pode impulsionar a compra e venda de imóveis, gerando maior dinamismo no setor.
   
• Maior acesso ao crédito: A ampliação do crédito disponível facilita o acesso à compra de imóveis para a população, especialmente para aqueles que buscam financiar a aquisição de sua casa própria.
   
• Estímulo à economia: O aumento do volume de dinheiro circulando no mercado imobiliário pode ter um efeito positivo na economia como um todo, injetando diretamente mais liquidez no mercado, gerando crescimento da economia.

Pontos negativos:

• Risco de inflação: A injeção de mais recursos na economia pode levar ao aumento da inflação, especialmente se não for acompanhada por medidas de controle por parte do governo, principalmente monetária e fiscal.
   
• Aumento dos preços dos imóveis: O aumento da demanda por imóveis, impulsionado pelo crédito facilitado, pode levar a um aumento intenso nos preços dos imóveis, gerando uma potencial bolha no mercado.
   

A iniciativa do governo de aumentar a disponibilidade de crédito para o mercado imobiliário apresenta vantagens e desvantagens que precisam ser ponderadas. É importante que as medidas sejam implementadas de forma responsável e acompanhadas de perto para garantir que seus impactos sejam positivos para a economia e para a população em geral.

Caso tenha interesse na pauta, estamos à disposição para fazer a ponte de entrevista com o cofundador e CFO do Meu Imóvel, José Eduardo Pizzotti Machado (perfil abaixo):

José Eduardo Pizzotti Machado 

Cofundador e CFO do Meu Imóvel, José Eduardo é graduado em administração e finanças pelo Insper. Tem mais de sete anos de experiência no mercado financeiro e também foi um dos fundadores da Publicker, uma startup voltada para a distribuição de conteúdo aos usuários de acordo com seus interesses.

Meu Imóvel

Fundada em 2015 por Rafael Pizzotti Machado e José Eduardo Pizzotti Machado, a empresa Meu Imóvel tem como missão ser a melhor solução de vendas para os clientes. Para os usuários, isso significa maior praticidade na busca por um imóvel que se encaixe em suas necessidades e, para as empresas do mercado, o marketing altamente direcionado significa aumento dos leads qualificados e melhor coordenação dos esforços de venda. Entre os principais diferenciais da ferramenta estão o algoritmo de recomendação baseado no perfil do cliente, o sistema de triangulação de pontos de interesse que mostra as melhores opções para os interesses de cada usuário e a opinião de especialistas que avaliam cada empreendimento, para ter a certeza de ajudar na decisão do potencial comprador.