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Covid 19: o que é a variante Delta, seus sintomas e riscos?

Covid 19: o que é a variante Delta, seus sintomas e riscos?

13/08/2021 às 15h30 Atualizada em 13/08/2021 às 18h30
Por: Ana Luzia Rodrigues
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Todos os dias os noticiários estampam manchetes sobre o avanço da variante Delta da Covid 19. Junto com ela, um lastro de mortes e perguntas sem resposta. Afinal, o que é essa variante? Quais são os sintomas e qual o grau de letalidade? 

A ciência luta contra o tempo para achar um antídoto que possa conter esse temido vírus que está ceifando a vida de muitos entes queridos. As vacinas ajudam, mas ainda estão longe de uma cura. 

Na Rússia, nas últimas 24 horas, foram registradas 815 mortes por covid-19. Um recorde pelo segundo dia consecutivo desde o início da pandemia. No olho do furacão, está a presença da variante Delta e a lenta campanha de vacinação. A pandemia voltou a se intensificar no início do verão no Hemisfério Norte. O governo russo divulgou que foram registrados 22.277 novos casos nas últimas 24 horas. Número muito alarmante.

Nesta leitura, vamos explicar o que é essa variante, seus sintomas, os riscos para a humanidade e a importância da vacinação. Acompanhe.

O que é a variante Delta?

Trata-se de uma das variantes do Sars-CoV-2 que apresenta mutações genéticas múltiplas que a tornam mais transmissível. É da linhagem B.1.617.2 do vírus da covid-19. Para evitar controvérsias contra os países de origem das variantes, a Organização Mundial de Saúde (OMS) passou a utilizar o alfabeto grego para nomear as respectivas mutações. 

A alfa foi identificada no Reino Unido; a beta, na África do Sul; a gama, no Brasil; e a delta, na Índia. Ela foi identificada pela primeira vez na Índia em outubro de 2020, no estado de Maharashtra. 

A variante Delta está presente em quantos países?

Segundo a OMS, ela está presente em mais de 130 países, incluindo Estados Unidos, China, Reino Unido, Brasil, entre outros. No entanto, esse número deve ser maior dada a ausência de uma vigilância epidemiológica mais globalizada.

Especificamente no Brasil casos foram detectados até o meio de julho no Maranhão, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Paraná, Goiás, São Paulo e Pernambuco. Há grandes probabilidades de estar presente em outros estados, mas ainda não há registro oficial.

Quais os principais sintomas da variante Delta? 

Os principais sinais e sintomas são febre, dor de cabeça, coriza e dor de garganta. Com a variante Delta, os casos têm menor ocorrência de tosse e perda de paladar e olfato. Esse quadro pode ser confundido com um resfriado comum, o que acaba levando muitas pessoas a não procurar atendimento e à possibilidade de contaminar outras sem saber que estão com covid. É importante fazer os testes de detecção para estabelecer o diagnóstico correto. 

De acordo com alguns estudos, a variante delta pode ser de 50% a 100% mais transmissível do que as demais cepas do Sars-Cov-2. A preocupação é que ela faça voltar a alta incidência de casos e force uma nova onda da crise sanitária, aumentando, inclusive, o número de internações. 

Além disso, preocupa o risco da variante Delta se tornar dominante no Brasil. Ela já é considerada predominante em alguns países, como Índia, Reino Unido, Israel, México, Bélgica e Estados Unidos. 

Qual a eficácia da vacina contra a variante Delta?

As vacinas são capazes de abrandar a força dessa nova variante, no mínimo parcialmente. Todas elas conseguem evitar o aumento do número de casos graves, frisando a necessidade de aplicação da segunda dose, com exceção da vacina da Janssen, que é dose única. As pessoas que já receberam o esquema completo de vacinação e venham a ser contaminadas pelo vírus terão sintomas mais leves. Por isso é fundamental acelerar o ritmo de vacinação.

Um estudo publicado no Reino Unido em julho apontou que a eficácia das vacinas de Pfizer e AstraZeneca com apenas uma dose cai sensivelmente para a variante Delta, ficando próximo aos 30%. 

Já com as duas doses a eficácia se assemelha à vista nos estudos com a cepa original. Já o CDC apontou que os vacinados podem espalhar a variante Delta quase na mesma proporção que os não-vacinados por terem níveis altos de cargo viral. A diferença é que os casos entre vacinados são leves em comparação com quem não tomou a vacina. 

O Instituto Butantan iniciou recentemente um estudo para medir a eficácia da vacina CoronaVac contra a variante Delta, mas dados iniciais do fabricantes indicam que a vacina consegue atuar contra a mutação.

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