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FGTS pode receber nova correção com decisão do STF

FGTS pode receber nova correção com decisão do STF

06/09/2023 às 15h16 Atualizada em 06/09/2023 às 18h16
Por: Gabriel Dau
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Imagem: Eliseu Geisler / shutterstock
Imagem: Eliseu Geisler / shutterstock

Depois de ser interrompido no mês de Abril pelo pedido de vista do ministro Nunes Marques, o julgamento da regra de correção monetária do fundo de garantia deve voltar à pauta da corte neste mês de Setembro.

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Pela ação proposta em 2014, os trabalhadores com carteira assinada e, portanto, com depósitos no FGTS desde 1999 até os dias de hoje, teriam direito a receber correções monetárias pela inflação para garantir a manutenção do patrimônio, ou seja, do poder de compra do dinheiro depositado no fundo. 

Este cálculo pode ser feito com o reprocessamento de todos os extratos do FGTS, fazendo a troca da regra atual pelo novo índice que está em julgamento. Segundo o site LOIT FGTS que faz essa análise gratuitamente, os valores podem passar dos 100 mil reais mas, na média giram em torno de R$10 mil por trabalhador.

Quem tiver valores a solicitar até o limite de 60 salários mínimos pode fazer diretamente pela internet, mas é fortemente recomendado que seja feito antes da decisão do STF que pode "perdoar" o passado para quem não tiver um processo em andamento, sendo impossível recuperar esses valores.

O site da startup Loit também fornece os instrumentos, documentos e instruções, para entrar com o pedido através da venda de um KIT ou de um serviço de atermação, basta acessar: https://fgts.loitlegal.com.br .

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Foto Arena LTDA / Alamy Stock Photo

Situação do julgamento no STF

O tema da correção monetária do FGTS é antigo e a ação que está em julgamento foi proposta em 2014, em referência ao problema que se iniciou bem antes, em 1999, quando a regra de cálculo passou a gerar perdas para o trabalhador. 

No início do julgamento foram computados 2 votos a favor dos trabalhadores pela troca da regra atual que utiliza a TR como base de cálculo para as correções monetárias do fundo de garantia. Contudo, esses votos não seguem o pedido da correção pela inflação mas propõem a poupança como referência.

O fato é que o resultado ainda tem muitas incertezas, pois os demais ministros podem adicionar novos pontos de vista, apoiando a correção pela inflação ou mesmo colocando outras alternativas na mesa. Outro aspecto é a retroatividade dos efeitos da nova regra, ou seja, espera-se que o tribunal decida pela modulação dos efeitos alterando a regra apenas para o futuro e por isso a importância de se ter previamente um pedido ajuizado. 

A expectativa da aprovação da alteração na nova regra é grande e positiva visto que o cálculo atual é alvo de críticas há muitos anos e, seja qual for o índice escolhido, deve trazer benefícios significativos para os trabalhadores em comparação com o cenário atual.

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A ministra Rosa Weber deve trazer o assunto de volta à pauta ainda este mês antes de sua aposentadoria da corte, assim como tem feito com outros temas importantes que precisam ser definidos em seu mandato como presidente do STF.

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