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Ministro do TSE inclui minuta para mudar resultado de eleição em ação contra Bolsonaro

Ministro do TSE inclui minuta para mudar resultado de eleição em ação contra Bolsonaro

17/01/2023 às 10h32 Atualizada em 17/01/2023 às 13h32
Por: Esther Vasconcelos
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Imagem: stj.jus.br
Imagem: stj.jus.br

O ministro Benedito Gonçalves, do Tribunal Superior Eleitoral, decidiu incluir o documento de teor golpista encontrado na casa do ex-ministro da Justiça Anderson Torres, em uma das 16 ações em que Jair Bolsonaro é alvo.

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A minuta foi incluída na ação que apura o comportamento do ex-presidente durante encontro com embaixadores no Palácio do Planalto em julho do ano passado. Na ocasião, Bolsonaro criticou o sistema eleitoral e atacou os ministros do TSE e do Supremo Tribunal Federal (STF).

O PDT, autor da ação e do pedido de inclusão do documento, afirma que as falas de Bolsonaro na reunião não visavam apenas os embaixadores elas também estariam inseridas na estratégia de campanha de “mobilizar as bases” por meio de informações falsas sobre a as eleições.

O partido afirma ainda que o documento materializa a proposta de alteração do resultado eleitoral e condensa os argumentos que evidenciam a ocorrência de abuso de poder político para promover o descrédito da justiça eleitoral e do processo eleitoral.

Leia Também: Em 100 anos saberás? Bolsonaro impôs 1.108 sigilos durante seu governo

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Minuta

Durante busca e apreensão na última terça-feira (10) na casa do ex-ministro da Justiça de Jair Bolsonaro, Anderson Torres, a Polícia Federal (PF) encontrou um projeto de decreto sobre a instauração do estado de defesa no Tribunal Superior Eleitoral (Tribunal Superior Eleitoral).

A intenção do texto é mudar o resultado da eleição em que Luiz Inácio Lula da Silva (PT) venceu e se tornou o novo presidente do país. O documento estava no armário de Torres.

O ex-ministro pediu desculpas em sua rede social, explicando que o documento estava em “uma pilha de documentos a serem descartados” e que tudo seria levado ao MJSP para trituração “oportunamente”.

Segundo Torres, por não estar em casa no momento da busca, o documento foi descontextualizado, o que ajudou a “alimentar falsas narrativas” contra ele.

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Afirmando que seu ministério foi o primeiro a entregar relatórios gerenciais sobre a transição, ele destaca que respeita a democracia brasileira e está com a "consciência tranquila" em relação à sua gestão como ministro.

Leia Também: Anderson Torres permanece preso e sem data de depoimento marcada

Anderson Torres permanece preso

Neste sábado (14) o ex-ministro da Segurança do Distrito Federal e ex-ministro da Justiça e Segurança Pública Anderson Torres foi preso no aeroporto de Brasília.

Torres, foi transferido do aeroporto para o 4º Batalhão da Polícia Militar do Distrito Federal, onde permanece preso provisoriamente. Nesse mesmo dia, Torres passou por audiência de custódia.

Após a audiência, Airton Vieira, juiz do caso, decidiu que não houve violação dos direitos do ex-secretário e que a prisão era legal e, portanto, mantida.

Anderson Torres ainda não tem data marcada para seu depoimento, tudo dependerá da decisão do ministro Alexandre de Moraes, do Supremo Tribunal Federal, que ordenou sua prisão.

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