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Vacinas da Astrazeneca foram aplicadas após o vencimento em 1.532 municípios. O que pode levar uma terceira dose, ou seja, quem tomou a segunda teria que ter um reforço de uma nova dose do imunizante. O Ministério da Saúde divulgou que foram cerca de 26 mil vacinas que perderam o prazo de validade.
A Fiocruz é a responsável pela produção da vacina em parceria com o laboratório britânico Oxford. Segundo informações, o imunizante possui uma eficácia de 64,2% contra a Covid-19. Para chegar a este resultado foi necessária à aplicação de duas doses do imunizante.
Com muitos brasileiros com medo de tomar a vacina, fica complicado saber que pessoas tomaram vacinas vencidas. O Comitê da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou que a vacina deve ser usada em pessoas acima de 18 anos e a sua segunda dose deve ser aplicada num espaço de oito a doze semanas do recebimento da primeira etapa.
Segundo especialistas, o único problema em tomar uma vacina vencida é o fato da pessoa ficar desprotegida. E que nenhuma outra reação irá acontecer. Segundo Juarez Cunha disse em uma matéria do UOL, "Não é esperado nenhum outro tipo de reação além das relatadas para os tipos específicos de vacina. A dica é ficar de olho na validade, não só para os imunizantes, mas com qualquer outro produto consumido, como alimentos e remédios.".
Pelo que tudo indica, segundo os especialistas, quem é imunizado com vacina vencida não corre nenhum tipo de risco, a não ser os efeitos colaterais de um imunizante. A recomendação é tomar uma terceira dose, já que a segunda estava fora do prazo e não protegeu a pessoa que foi vacinada.
Segundo o que foi divulgado, oito lotes da vacina da AstraZeneca que estava fora da validade foram usadas para imunizar os cidadãos. Confira o número do lote:
Qualquer pessoa pode verificar o número do lote da vacina e a data que foi aplicada no cartão de vacinação.
Quem foi imunizado com vacina vencida deve procurar checar a validade do lote junto ao posto de saúde e, caso tenha passado da data após a imunização, ser revacinado.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha — jornalista do Jornal Contábil
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