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Não só o Brasil, como o mundo todo está passando por diversas mudanças, principalmente devido à pandemia da Covid-19.
Na Engenharia o cenário não é diferente e percebe-se uma grande aceleração na transformação em modelos de trabalho e na evolução de diversas tecnologias que já vinham sendo implementadas e utilizadas.
Thiago José Donegá, coordenador de cursos de Pós-Graduação na área da Engenharia na Unyleya, uma das primeiras Instituições de Ensino 100% EaD no Brasil, aborda quais são as mudanças deste mercado cercado por diversas oportunidades e qual o perfil desejado para o profissional do futuro.
Segundo o coordenador da Unyleya, uma das transformações que pode ser considerada uma forte tendência e que foi acelerada é o formato de trabalho denominado “Gig Economy”, conhecido também como Economia Freelancer, sob demanda, que deixa de lado o formato de trabalho CLT, no qual o profissional trabalha única e exclusivamente para uma corporação e passa a trabalhar por demanda (on demand) pelo valor e competências que ele pode entregar.
Dentre os assuntos que estão em alta para a área da engenharia, as tecnologias BIM (Building Information Modelling – Modelagem da Informação da Construção) vêm sendo fortemente utilizada por profissionais da construção civil, assim como na engenharia mecânica e de produção.
Essa tecnologia busca integrar todas as informações de uma obra desde a concepção e desenvolvimento do projeto até a finalização do empreendimento.
Na modelagem BIM, todas as informações do empreendimento estão congregadas em uma única plataforma e podem ser acessadas para conhecimento dos envolvidos.
Assim, pela utilização do BIM é possível verificar detalhes do projeto, orçamento e fase de evolução do empreendimento.
Outra tendência fortemente disseminada na engenharia são as tecnologias 4.0, também conhecidas como Quarta Revolução Industrial.
São características dessa tendência a conectividade, Internet das Coisas (IoT), inteligência artificial, data science, big data, machine learning e diversas outras tecnologias que transformam a maneira como as máquinas se comunicam e a forma como são utilizadas essas informações.
Por fim, há o conceito de Sociedade 5.0, proposta lançada pelo governo japonês em 2016 que tem como objetivo utilizar as tecnologias da indústria 4.0 para criar soluções com foco em problemas sociais.
Uma forte tendência na engenharia é a preocupação com a sustentabilidade ambiental e a eficiência energética.
O desenvolvimento de novos materiais em diversas áreas, tanto na construção civil quanto na indústria, é imprescindível para que sejam desenvolvidos novos produtos e encontradas novas formas de se melhorar a eficiência.
“É crescente a preocupação com a sustentabilidade em todas as áreas da nossa vida. Isso impacta diretamente a atuação dos engenheiros, visto que são estes os profissionais responsáveis, na maioria das vezes, por novos projetos e ideias de novas tecnologias e invenções. Além disso, eles são os responsáveis pela elaboração e execução de obras civis, mecânicas, mecatrônicas, aeronáuticas, entre outras”.
Donegá explica que, logo na concepção de uma obra, o engenheiro precisa pensar na sustentabilidade ambiental e econômica de maneira que a construção gere o menor nível de impactos possíveis desde a sua geração até quando estiver sendo utilizada.
Também é necessário haver uma preocupação em relação à sustentabilidade sociocultural, ou seja, a saúde física e mental de quem vai utilizar a obra depois de pronta, bem como com os valores culturais e sociais desses usuários.
Segundo pesquisa realizada pelo IPEA (Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada), 2020 haveria carência de profissionais no mercado.
De acordo com a projeção, a escassez de engenheiros não se daria tanto pela falta de profissionais formados, mas sim pela falta de engenheiros qualificados.
As possibilidades de atuação do engenheiro são amplas, inclusive em áreas distintas da engenharia. Nesse sentido, o profissional pode atuar com ensino, pesquisa, consultoria, projetos, inspeções, entre tantas outras áreas relacionadas à sua formação.
O engenheiro está presente em empresas públicas e privadas em áreas como petróleo, construção civil, automotiva e manutenção.
Além disso, é muito bem aceito em cargos de chefia, gestão e no mercado financeiro, em bancos e corretoras.
O salário do engenheiro pode variar a depender da sua área de atuação e do momento profissional em que ele está.
O salário inicial de um profissional graduado que atua dentro de uma empresa como responsável técnico é definido por lei como seis salários mínimos para atuação de seis horas diárias.
Já o estagiário de engenharia pode começar com um auxílio de R$ 1.000,00 por mês. Um profissional experiente pode ultrapassar a marca de R$ 30.000,00 mensais.
Antigamente existiam dois tipos de profissionais: os generalistas e os especialistas.
Atualmente, o mercado conta com um novo tipo de profissional: o Nexialista, aquele que não tem necessariamente domínio sobre uma área específica do conhecimento, mas consegue encontrar nexos, ou seja, pontos em comum entre assuntos e temas distintos.
Este profissional é capaz de buscar e encontrar as soluções, o que que o torna um profissional versátil por saber aprender coisas novas quando há necessidade e conseguir aplicar esse novo aprendizado na solução de um problema prático.
Além da versatilidade, o engenheiro do futuro precisa estar pronto para atender ao trabalho sob demanda, ser um bom comunicador, sabendo equilibrar as hard skills (habilidades técnicas profissionais) com as soft skills (habilidades sociocomportamentais) e desenvolver boas relações interpessoais.
Postura empreendedora, estar conectado às novas tendências do mercado e se preparar para executar trabalhos à distância também são essenciais.
“Para ser um profissional nexialista é importante que o engenheiro faça novos cursos e atualizações. Quanto mais qualificações e habilidades o engenheiro possuir, maior será a possibilidade de se destacar no mercado de trabalho e garantir o sucesso profissional”, complementa Thiago.
A Unyleya busca sempre analisar o mercado e lançar novos cursos que sigam e antecipam as principais tendências, sem deixar de oferecer os cursos mais tradicionais que foram por muito tempo a base da engenharia e continuarão sendo essenciais para a atuação do engenheiro em diversas frentes.
A Instituição oferece uma variada gama de cursos de Pós-Graduação que atendem a necessidade dos mais diversos segmentos da engenharia, desde as áreas mais tradicionais, como engenharia de materiais, estruturas, segurança no trabalho e qualidade até as mais atuais, como energias renováveis, cursos na área de BIM, tecnologias 4.0, internet das coisas, automação, entre outras.
Além disso, para quem busca habilidades mais voltadas as soft skills, a Unyleya oferece diversas possibilidades em MBA, cursos voltados ao empreendedorismo e desenvolvimento pessoal, economia, e até especialização para a docência voltada especificamente para profissionais da engenharia.
“A Unyleya é uma das poucas instituições que já possuía anos de experiência na educação totalmente a distância desde antes da pandemia. Ou seja, a faculdade já estava preparada para fornecer o melhor da qualidade da EaD e não precisou realizar praticamente nenhuma alteração no formato de ensino com a necessidade de a população ficar em casa nesse período de pandemia. Sua plataforma de ensino é totalmente alinhada à educação a distância, bastante amigável e fácil de navegar e, com um aplicativo que se destaca no mercado de EaD. Outro diferencial é o fato de estar sempre ligada às tendências do mercado e por isso está à frente na oferta de novos cursos que atendam as necessidades de qualificação profissional”, conclui Thiago.
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Sobre Thiago José Donegá
Coordenador do curso de Engenharia da Unyleya, Thiago José Donegá é doutor e mestre em Engenharia Mecânica pela Universidade Federal de Uberlândia, Especialista em Docência no Ensino Superior e graduado em Engenharia Mecânica – Automação e Sistemas.
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