Previdência Social Em
Em julho, o salário mínimo ideal seria de R$ 6.388,55
Em julho, o salário mínimo ideal seria de R$ 6.388,55
11/08/2022 15h59 Atualizada há 2 anos
Por: Esther Vasconcelos

O salário mínimo é o menor salário que uma empresa pode pagar para um funcionário. Ele é estabelecido por lei e é reavaliado todos os anos com base no custo de vida da população.

Continua após a publicidade

O cálculo leva em consideração a determinação constitucional que afirma que o salário mínimo deve suprir as despesas básicas de alimentação, moradia, saúde, educação, higiene, transporte, vestuário, previdência e lazer do trabalhador e família

O Dieese (Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos) apontou em sua pesquisa mensal de preços que para o mês de julho o salário mínimo no Brasil está muito abaixo do ideal. 

De acordo com o levantamento, o piso nacional atual de R$ 1212 está 5 vezes abaixo do valor ideal para atender as necessidades das famílias brasileiras. 

Continua após a publicidade

O departamento apontou que para o mês de julho, para manter uma família de quatro pessoas o valor do salário mínimo deveria ser de R$ 6.388,55.

Preço da cesta básica nas capitais brasileiras

O departamento em questão leva em conta o preço da cesta básica nas capitais brasileiras. Em 9 das 17 pesquisadas, percebeu-se que o custo dos alimentos essenciais aumentou em junho.

O preço médio da cesta básica no Brasil, hoje de R$ 663,29, representa cerca de 55% do salário mínimo de R$ 1.212.

Continua após a publicidade

Os preços mudam conforme as regiões do país. Em São Paulo, foi registrada a cesta básica mais cara do país, no valor de R$ 760,45. 

Confira a lista completa com o preço médio da cesta básica em junho, por capital:

Alta nos itens da cesta básica 

Dentre os 13 itens da cesta básica, 12 tiveram alta na janela de 12 meses do indicador de preços medido pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Confira a variação dos preços da cesta básica nos últimos 12 meses:

Segundo a última Pesquisa de Orçamento Familiar, divulgada pelo IBGE em 2019, as famílias que ganhavam até R$ 1,9 mil gastavam mais de um quinto (22%) de sua renda com alimentação.