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China: Política de "Covid Zero" será flexibilizada após protestos

China: Política de "Covid Zero" será flexibilizada após protestos

02/12/2022 às 08h58 Atualizada em 02/12/2022 às 11h58
Por: Esther Vasconcelos
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Foto: Tyrone Siu / Agência Brasil
Foto: Tyrone Siu / Agência Brasil

Nos últimos meses, após a crescente de casos de Covid no país, a China voltou a adotar a política de Covid zero, porém desta vez as regras estão cada vez mais rígidas.

“Com a toxicidade decrescente da variante Ômicron, o aumento da taxa de vacinação e a experiência acumulada de controle e prevenção de surtos, a contenção pandêmica da China enfrenta um novo estágio e missão”, disse Sun Chunlan, vice-primeira-ministra da China, na quarta-feira, segundo a Xinhua.

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Flexibilização

O governo da China deve anunciar nos próximos dias uma importante atualização na política de Covid zero. A flexibilização deve incluir a redução da testagem em massa e das quarentenas feitas fora dos domicílios dos infectados.

A permissão de isolamento domiciliar para os infectados seria uma das mudança significativas para responder aos protestos populares, segundo informa a Agência Reuters. No primeiro momento, a regra deve ser aplicada apenas para mulheres grávidas, idosos e pessoas com doenças subjacentes.

As autoridades também deverão intensificar os testes de antígeno para o novo coronavírus e reduzir a frequência da testagem em massa e testes regulares de ácido nucleico.

Na terça, as autoridades anunciaram a aceleração da vacinação em idosos – apenas 65,8% da população com mais de 80 anos completaram o esquema vacinal. 

Em Guangzhou, um importante centro industrial, foi suspensa a necessidade de confinamento de várias semanas. Chongqing permitiu que os contatos próximos de pessoas com Covid-19 podem permanecer em quarentena em casa desde que cumpram alguns requisitos, uma mudança nas regras que os obrigavam a seguir para instalações de isolamento. 

Alguns analistas consideram que essas alterações podem resultar no fim da política rígida de ‘covid zero’. “Acreditamos que as autoridades chinesas estão mudando para uma postura de ‘conviver com a covid’, como demonstram as regras que permitem o isolamento das pessoas em casa, e que não sejam levadas para centros de quarentena”, afirma um comunicado de analistas da ANZ Research.

Outras cidades, também afetadas por novos surtos de coronavírus, começaram a autorizar a reabertura de restaurantes, centros comerciais e escolas, deixando de lado as medidas severas que estavam em vigor.

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Atrasos nos tratamentos médicos

Na capital Pequim, as autoridades solicitaram aos hospitais que parem de rejeitar pacientes que não apresentem um exame PCR negativo de menos de 48 horas.

A China registrou várias mortes por atrasos nos tratamentos médicos provocados pelas medidas anticovid. Este foi o caso de um bebê de quatro meses que faleceu recentemente pela exigência de permanecer em quarentena com o pai.

Em janeiro, na cidade de Xi'an, uma grávida perdeu o bebê na porta de um hospital que não permitiu sua entrada porque ela não apresentou um teste com resultado negativo.

As manifestações do fim de semana passado voltaram a recordar estas mortes. Nas redes sociais, uma mensagem muito compartilhada tem uma lista de nomes de pessoas que faleceram vítimas de negligências motivadas pelas restrições sanitárias.

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