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O Mutirão de Negociação e Orientação Financeira promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), está terminando. O evento ocorre em parceria com o Banco Central, a Secretaria Nacional do Consumidor (Senacon) e os Procons de todo o país.
O prazo termina nesta sexta, dia 31, e o alvo é quem está em dívida com os bancos, quer acertar o pagamento e se livrar da lista dos nomes sem crédito.
As ofertas e condições variam de acordo com as instituições financeiras. Estão inclusas neste mutirão as dívidas em cartão, cheque especial e crédito consignado. Outros valores em atraso também poderão entrar na negociação com bancos e financeiras.
Todavia, empréstimos em atraso que tenham bens dados em garantia (como veículos e imóveis) não entram na lista.
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A negociação pode ser feita diretamente com o banco ou financeira usando os canais oficiais da instituição ou pelo portal Consumidor.GovBr, que o usuário acessa por meio de sua conta prata ou ouro.
Na página que trata do Mutirão Nacional, criada para orientar o consumidor sobre como aderir à campanha, há vídeos mostrando o passo a passo de como acessar o portal, localizar a instituição e abrir o pedido de negociação.
Na plataforma Registrato, do Banco Central, é possível consultar empréstimos e financiamentos em seu nome. Informações financeiras, como contas com bancos e financeiras, investimentos e chaves PIX também estão disponíveis na página. Os dados são sigilosos e só você tem o acesso.
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Para pessoas superendividadas, a orientação é procurar órgãos de proteção e defesa do consumidor. Dessa forma, o superendividamento pode ter por definição a impossibilidade de o consumidor pagar a totalidade de suas dívidas sem comprometer seu mínimo existencial.
Segundo a Febraban, no último mutirão, realizado em novembro passado, mais de dois milhões de contratos foram renegociados pelos bancos. A soma foi de 24,3 milhões de contratos em atraso repactuados pelo sistema bancário no período da pandemia, entre março de 2020 e novembro de 2022, que superam R$ 1,3 trilhão em saldo devedor, e R$ 200 bilhões em parcelas suspensas.
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