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Com o aumento de trabalhadores autônomos e microempreendedores individuais no Brasil, sobretudo durante o período da pandemia de COVID-19, os serviços de motorista por aplicativo têm aumentado significativamente no país. E, com essa nova forma de trabalhar, desencadeada pela falta de empregos formais, vem, também, uma nova forma de organizar as finanças.
De acordo com dados do Instituto Locomotiva, o Brasil tem 20% da sua população adulta que se utiliza de aplicativos como fonte de renda, resultando em uma totalidade de 32,4 milhões de pessoas. Por isso, falar sobre organização financeira é essencial: trata-se de uma nova forma de trabalhar, em uma nova economia que ainda sofre com os impactos da pandemia.
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Se você é uma dessas pessoas que trabalha com aplicativos, confira, a seguir, dicas para manter suas contas sempre em dia:
É extremamente importante saber o quanto você precisa desembolsar para efetivamente trabalhar. Os custos como limpeza do carro, combustível, manutenção do automóvel e deslocamento contam muito na hora de calcular o seu lucro.
Faça uma conta do seu fluxo de caixa para dividir os recursos que recebe, de preferência semanalmente, para ter um bom cálculo de média. Dessa maneira, os seus ganhos ficam estruturados, você consegue visualizar melhor o quanto você ganha e pensar em possíveis metas para alcançar.
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Pode parecer difícil a princípio, mas é possível criar uma reserva emergencial. Na verdade, é essencial que você a tenha para os casos de imprevistos. Afinal, a vida de autônomo pode ter muitos imprevistos – como problemas de saúde, problemas no automóvel, acidentes de trânsito ou mesmo altas do combustível e baixos valores dinâmicos do aplicativo.
Por isso, calcule seus recursos e sempre inclua uma reserva emergencial para você guardar mensalmente. Dessa forma, você consegue se assegurar de que terá como pagar suas despesas, caso aconteça.
Muitos motoristas buscam por financiamento de carros mais modernos para começar a trabalhar com aplicativos. Mas, na prática, será que realmente vale a pena? Considere algumas alternativas ao financiamento, como, por exemplo, pagar um carro um pouco mais antigo à vista, ou o aluguel de carros.
Em grandes capitais brasileiras, é muito comum ver aluguel de carros para Uber em São Paulo, por exemplo. O valor do aluguel pode ser mais em conta do que um financiamento, e você consegue pagar seguros-acidentes e a terceiros incluídos na mensalidade.
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