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Atividade econômica tem queda de 0,77% em agosto

Atividade econômica tem queda de 0,77% em agosto

20/10/2023 às 11h56 Atualizada em 20/10/2023 às 14h56
Por: Leonardo Grandchamp
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Foto: Reprodução
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Segundo o Banco Central, a atividade econômica no Brasil registrou uma queda em agosto deste ano. Os dados do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br) revelaram uma redução de 0,77% em agosto em relação ao mês anterior, com ajustes sazonais.

O IBC-Br atingiu 152,04 pontos em agosto. Na comparação com o mesmo mês de 2022, houve um crescimento de 1,28% (sem ajuste para o período, uma vez que a comparação é entre meses iguais). No acumulado de 12 meses, o indicador também apresentou um desempenho positivo de 2,82%.

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Após uma retração em maio, o indicador teve um aumento nos meses de junho e julho. O IBC-Br é um instrumento que auxilia na avaliação da evolução da atividade econômica do país e fornece subsídios ao Banco Central para tomar decisões sobre a taxa básica de juros, a Selic, que atualmente se encontra em 12,75% ao ano. Esse índice incorpora informações sobre o nível de atividade em diversos setores da economia, como indústria, comércio, serviços e agropecuária, além do volume de arrecadação de impostos.

Taxa básica

A Taxa Selic desempenha um papel central nas ações do Banco Central (BC) para atingir a meta de inflação. Quando o Comitê de Política Monetária (Copom) decide elevar a taxa básica de juros, o objetivo é conter uma demanda aquecida, o que, por sua vez, repercute nos preços, uma vez que as taxas de juros mais elevadas tornam o crédito mais caro e incentivam a poupança. Dessa forma, as taxas mais altas contribuem para a desaceleração da inflação, embora também possam dificultar o crescimento econômico.

No entanto, recentemente, devido ao comportamento dos preços, o BC reduziu a taxa de juros pela segunda vez no semestre, em um ciclo que deverá seguir com cortes de 0,5 ponto percentual nas próximas reuniões. Após uma sequência de declínios no final do primeiro semestre, a inflação retomou sua trajetória de alta na segunda metade do ano, um movimento previsto por analistas.

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Apesar disso, em sua ata mais recente, o Copom enfatizou a necessidade de manter uma política monetária ainda restritiva para consolidar a convergência da inflação à meta estabelecida para 2024 e 2025, bem como para ancorar as expectativas inflacionárias. O BC está atento às incertezas nos mercados e às projeções de inflação acima da meta, fatores que influenciam a decisão sobre a taxa básica de juros.

No período de março de 2021 a agosto de 2022, o Copom elevou a Selic em 12 aumentos consecutivos, dando início a um ciclo de aperto monetário em resposta à alta nos preços de alimentos, energia e combustíveis. Por um ano, de agosto do ano passado a agosto deste ano, a taxa permaneceu em 13,75% ao ano por sete reuniões consecutivas.

Antes desse ciclo de aumento, a Selic havia sido reduzida para 2% ao ano, o nível mais baixo registrado na série histórica que teve início em 1986. A medida foi uma resposta à contração econômica causada pela pandemia de COVID-19, quando o Banco Central cortou a taxa para estimular a produção e o consumo. A Selic permaneceu no patamar mais baixo de sua história de agosto de 2020 a março de 2021.

Produto Interno Bruto

O Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC-Br), divulgado mensalmente, adota uma metodologia distinta daquela utilizada para calcular o Produto Interno Bruto (PIB), que é o indicador oficial que quantifica a atividade econômica no Brasil. De acordo com o próprio Banco Central, o IBC-Br "contribui para a formulação da política monetária" do país, embora não seja exatamente uma previsão direta do PIB.

O PIB representa a soma de todos os bens e serviços finais produzidos por uma nação. No segundo trimestre de 2023, a economia brasileira cresceu 0,9% em comparação com o primeiro trimestre, superando as expectativas, conforme relatado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Quando comparado ao mesmo período do ano anterior, o PIB brasileiro registrou um avanço de 3,4%.

Ao longo de um período de 12 meses, o PIB apresenta um aumento acumulado de 3,2%. No primeiro semestre de 2023, a economia cresceu 3,7%.

No ano de 2022, o PIB do Brasil expandiu 2,9%, atingindo um total de R$ 9,9 trilhões.

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