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Em sessão instável, dólar à vista encerra com pequena alta

Em sessão instável, dólar à vista encerra com pequena alta

17/11/2023 às 08h49 Atualizada em 17/11/2023 às 11h49
Por: Leonardo Grandchamp
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Imagem por @jcomp / freepik
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Após oscilações ao longo da tarde, o dólar à vista encerrou a sessão desta quinta-feira, 16, apresentando alta de 0,17%, cotado a R$ 4,8701. Pela manhã, a moeda chegou a ensaiar uma queda mais expressiva, registrando a mínima de R$ 4,8370. Já a máxima, atingindo R$ 4,8867, ocorreu no início da tarde, influenciada pela intensificação das perdas no mercado de petróleo e pelo avanço pontual do dólar em relação a outras moedas fortes, como o peso mexicano. Apesar do aumento registrado hoje, o dólar acumula uma redução de 0,90% na semana e apresenta perdas de 3,40% no mês de novembro.

A formação da taxa de câmbio durante o dia foi influenciada por forças contraditórias, destacam operadores. Por um lado, a queda nas commodities, principalmente o declínio do petróleo, e a perspectiva de um ciclo prolongado de corte de juros no Brasil impulsionaram o dólar para cima. Por outro lado, a diminuição das taxas dos Treasuries e a desvalorização do dólar em relação a outras moedas fortes favoreceram o real. Embora o cenário externo tenha orientado os negócios, os investidores acompanharam os debates em Brasília sobre uma possível emenda ao Projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias (PLDO) para alterar a meta fiscal de 2024.

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Após os recentes dados benignos de inflação nos EUA, os indicadores americanos divulgados pela manhã consolidaram a visão de que o Federal Reserve (Fed) não planeja aumentar ainda mais as taxas de juros. As expectativas agora giram em torno de um processo de redução das taxas, possivelmente no primeiro semestre de 2024. A produção industrial nos EUA caiu 0,6% em outubro, superando as expectativas (-0,4%). Os pedidos de auxílio-desemprego aumentaram em 13 mil na semana encerrada em 11 de novembro, atingindo 231 mil, ultrapassando as expectativas (220 mil).

O índice DXY, que reflete o comportamento do dólar em relação a uma cesta de seis moedas, especialmente o euro, operou em leve queda no final do dia. Após tentar romper o piso de 105,000 pontos pela manhã, chegando a uma mínima de 104,007 pontos, o índice recuperou parte das perdas. As taxas dos Treasuries recuaram, com o rendimento da T-note de 10 anos atingindo cerca de 4,44%. Entre as moedas de mercados emergentes e de países exportadores de commodities, o desempenho do dólar foi variado.

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Os sinais de desaceleração da economia dos EUA, especialmente as preocupações com o setor imobiliário na China após dados fracos de vendas de imóveis e redução do investimento nos primeiros dez meses do ano, impactaram negativamente os preços das commodities metálicas e do petróleo. Com a intensificação das perdas ao longo da tarde, o contrato do tipo Brent para janeiro fechou com uma queda de 4,63%, atingindo US$ 77,42 por barril.

André Galhardo, consultor econômico da Remessa Online, destaca que o cenário externo tem sido o principal fator na formação da taxa de câmbio. A valorização do real nesta semana decorre principalmente da fraqueza global do dólar e da redução das taxas dos Treasuries devido ao processo de desinflação nos EUA. Ele ressalta que a indicação de que a inflação e a atividade econômica estão diminuindo, aliada à expectativa de que o Fed não precisará elevar as taxas de juros, abriu caminho para a valorização das moedas de países emergentes. Galhardo observa, no entanto, que o cenário fiscal nos EUA limita um recuo mais expressivo das taxas de longo prazo, restringindo a possibilidade de uma apreciação mais significativa de moedas como o real. Ele enfatiza que há espaço para a moeda brasileira continuar se valorizando, embora seja limitado, já que os juros de longo

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