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Aversão ao risco impulsionou alta no Dólar

Aversão ao risco impulsionou alta no Dólar

18/01/2024 às 09h21 Atualizada em 18/01/2024 às 12h21
Por: Leonardo Grandchamp
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Imagem: jcomp / freepik
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A cotação do dólar à vista encerrou ontem a R$ 4,9304 para venda, conforme reportado pela Getmoney.

O cenário atual reflete uma postura de aversão ao risco, influenciada por decepcionantes dados econômicos da China. O crescimento econômico do gigante asiático no quarto trimestre ficou aquém das expectativas do mercado. Por outro lado, autoridades do Banco Central Europeu sinalizaram a ausência de planos para reduzir as taxas de juros na zona do euro no momento. As vendas no varejo e a produção industrial nos Estados Unidos superaram as expectativas, contribuindo para a teoria de que um corte de juros pelo Federal Reserve (Fed, banco central dos EUA) pode não ocorrer em março.

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Vale ressaltar que o Congresso dos EUA precisa aprovar um projeto de lei temporária para adiar a paralisação do governo até março, sendo a data limite na sexta-feira. Historicamente, essas decisões têm sido tomadas nos últimos momentos. O aumento das tensões geopolíticas também pode impactar a perspectiva de antecipação de cortes de juros, uma vez que isso pode afetar as expectativas de inflação a longo prazo.

No contexto do longo prazo, é importante não esquecer do ano eleitoral nos EUA, com a disputa pela Casa Branca entre o ex-presidente Donald Trump, representando o Partido Republicano, e o atual presidente democrata Joe Biden. Para aqueles que observam o horizonte de longo prazo, a trajetória do dólar para o final do ano permanece incerta, mesmo mantendo expectativas de um suave aterramento da inflação americana em 2024.

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No calendário econômico de hoje, destacam-se as Atas da última reunião de política monetária e o discurso de Christine Lagarde, ambos na zona do euro, reforçando a perspectiva cautelosa em relação aos cortes de juros. Nos Estados Unidos, teremos dados como os pedidos de seguro-desemprego, o índice de atividade industrial do Fed da Filadélfia e o discurso de Bostic, do Fed. No cenário doméstico, estaremos atentos ao IGP-10 de janeiro, ao IBC-Br de novembro e ao fluxo cambial estrangeiro.

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