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Depois de seguidas quedas na Taxa SELIC até os seus números mínimos, o COPOM (Comitê de Política Monetária) decidiu reverter a posição, com aumentos sucessivos após suas reuniões e expectativa de continuidade nesse sentido nos próximos meses.
Essa medida é uma parte de um castelo de cartas que impacta diretamente a atuação de empresas e pessoas em geral.
Abaixo explicaremos mais sobre isso, mas antes salientaremos a parte dos investimentos.
A poupança ainda é a escolha de muitos brasileiros que querem ter retorno sobre o seu dinheiro.
Uma pesquisa da B3 feita com 1300 pessoas trouxe como resultado que quase 40% ainda investe na poupança, mesmo que essa escolha não tenha sido rentável nos últimos tempos.
Com o aumento da taxa de juros, a poupança pode ser mais atraente, assim como títulos públicos e outras formas de investimento vistas como mais seguras.
Entretanto, há um fator que deve ser considerado: a inflação.
Com a inflação ultrapassando o teto, a rentabilidade baixa desses investimentos mais seguros pode ser “comida” pelo encarecimento de produtos e bens.
Por isso o mercado de ações, fundos diversificados e até investimentos mais arriscados como criptomoedas e o mercado forex (foreign Exchange) ainda são procurados.
A pergunta o que é forex trading ganhou maior repercussão nos mecanismos de busca devido à baixa taxa de juros e a necessidade de encontrar novas formas de ter bons retornos.
O mercado forex movimenta trilhões por dia, já que envolve as moedas nacionais e suas trocas.
As negociações no mercado de câmbio envolvem um par de moedas, por exemplo, dólar e euro (USD/EUR).
Se você acredita que o dólar terá uma valorização em relação ao euro em dado período, você terá o retorno sobre essa posição correta.
Ou seja, é um investimento de risco, que envolve um grande estudo do mercado e a necessidade de controle emocional e preparo intelectual para não perder dinheiro a curto prazo e simplesmente desistir.
Como todo investimento, ele não pode ser único, sendo apenas mais um em uma carteira diversificada.
Uma visão comum é que com a subida da taxa de juros, mais pessoas optam por investimentos seguros de renda fixa e deixam as ações de lado.
Ou seja, a bolsa sofreria com a subida dos juros.
Mas sempre que se analisa a Bolsa como uma entidade única que sobe ou desce de forma uniforme e completamente lógica se comete um erro.
Cada empresa tem sua realidade e está inserida em um contexto e até pode se beneficiar com a subida de juros, afinal esta controla a inflação.
Por isso os bons analistas não caem na onda – até porque a maré vira a todo momento – e seus relatórios sempre irão destacar que a compra de uma ação deve ser consciente e totalmente baseada no desempenho da empresa.
Mesmo que sua ação caia por uma mudança na taxa de juros ou algo relacionado ao cenário macroeconômico ou político, se seus resultados são bons, ela será uma boa compra.
Por isso não cometa o erro de vender uma ação quando as notícias de curto prazo forem negativas, afinal você estará cometendo a falha de todo investidor inexperiente: comprar quando todos estão empolgados e o preço alto e vender quando tudo parece ruim e o preço está lá embaixo.
Falamos de forex e de ações, mas o objetivo é salientar que independente do cenário, o importante é diversificar. Com os juros subindo é sim interessante apostar na renda fixa, títulos públicos e até ter um pouco de dinheiro na poupança caso você tenha confiança e segurança nela.
Afinal esse dinheiro pode ser facilmente acessado em caso de urgência.
Mas isso não significa abandonar o mercado de ações e esquecer possibilidades como o mercado forex e as criptomoedas, além de fundos e outros produtos.
O importante é buscar as boas condições em qualquer compra efetuada e esperar que os frutos apareçam, sem entrar em desespero.
O investimento em algo traz melhores resultados quando é pensado a longo prazo e com paciência.
Se você precisar do dinheiro a curto prazo e não tolera quedas, pense sempre em possibilidades com rendimento fixo e com liquidez para poder retirar o dinheiro imediatamente.
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