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O ministro da Previdência Social, Carlos Lupi, confirmou na última segunda-feira (6), que o governo distribuirá um novo cartão de benefícios para os aposentados e demais segurados do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) a partir de março.
O cartão de benefícios funcionará como uma espécie de bilhete único para os aposentados e pensionistas, que além de conseguirem vantagens exclusivas também terão uma espécie de clube de vantagens que oferecerá descontos especiais para os 37 milhões de segurados da Previdência Social.
O novo cartão que está sendo preparado pelo ministério da Previdência, chamado por Lupi de cartão do beneficiário, trará algumas boas vantagens para os aposentados do INSS.
O primeiro deles está relacionado ao uso em transportes públicos, isso porque, na regra atual, o segurado com mais de 60 anos que utiliza o transporte gratuito precisa pedir uma autorização na sua região.
Dessa forma, caso o idoso passe férias ou algum período em outra localidade, ou outro Estado, para garantir a utilização do transporte gratuito precisa pedir autorização, apresentar documentação e aguardar.
Contudo, com o cartão do beneficiário isso não será mais preciso, pois o cartão terá validade nacional e o segurado não precisará mais pedir autorização para conseguir utilizar o transporte gratuito.
Já a segunda novidade está na criação de um clube de vantagens para os segurados clientes do Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal que poderão usufruir de descontos especiais em farmácias conveniadas.
Segundo o ministro Carlos Lupi, essa novidade ajudará cerca de 14 milhões de segurados que são clientes dos respectivos bancos públicos e poderão garantir diversos descontos e vantagens.
Lupi afirmou ainda que em um segundo momento correntistas de bancos privados também poderão se beneficiar do clube de vantagens, que por enquanto nessa primeira etapa estará restrito aos bancos públicos.
Além dos novos recursos que o ministério da Previdência prepara para os segurados. Os aposentados já podem comemorar também o fim da obrigatoriedade da prova de vida.
Isso porque, agora a obrigação de realizar a prova de vida não é mais do segurado, mas sim do próprio INSS que deverá identificar movimentações dos aposentados através do cruzamento de dados de órgãos públicos e o Instituto.
Sendo assim, agora os aposentados não precisam mais se preocupar quanto a necessidade de todo ano comparecer a uma agência bancária para realizar a prestação da fé.
Contudo, os segurados devem se atentar apenas ao Meu INSS, pois, caso o INSS não consiga comprovar que o segurado está vivo a partir do cruzamento de dados, o órgão entrará em contato pedindo para que o aposentado realize a prestação da fé.
Todavia, como o INSS agora passa a ter acesso a diversas bases de dados, será muito difícil que o órgão não consiga comprovar que o segurado está vivo, garantindo assim a continuidade no pagamento do benefício mensal.
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