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Aumento nos combustíveis pode gerar uma nova greve dos caminhoneiros

Aumento nos combustíveis pode gerar uma nova greve dos caminhoneiros

16/03/2022 às 22h01 Atualizada em 17/03/2022 às 01h01
Por: Jorge Roberto Wrigt
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GREVE de Caminhoneiros
GREVE de Caminhoneiros

Os caminhoneiros continuam insatisfeitos com o Governo Federal e podem definir por uma nova paralisação. A insatisfação está nos constantes aumento dos combustíveis. Na semana passada houve um aumento de 20% determinado pela Petrobras.

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O diesel foi reajustado em 24,9% atingindo em cheio os caminhoneiros. O governo tenta convencer os trabalhadores a não apelarem para uma nova greve. O presidente Jair Bolsonaro (PL) e sua equipe estão monitorando os líderes de sindicatos de caminhoneiros para não serem surpreendidos com uma nova paralisação. De acordo com o Ministério da Infraestrutura e do Palácio do Planalto, há um certo controle que tranquiliza, mostrando que por enquanto não haverá nenhum tipo de decisão que possa impactar o país.

Em 2018, no governo de Michel Temer, os caminhoneiros decretaram greve, o que provocou uma abrupta interrupção do fornecimento de bens e insumos básicos da economia. As cidades começaram a ficar sem produtos, tiveram falta de combustíveis em postos de gasolina, criando um impacto na economia e também na inflação e no PIB.

Os caminhoneiros movimentam 60% de toda a carga brasileira, percorrendo os 1,7 milhões de quilômetros de estradas que há em nosso país. Praticamente tudo o que é utilizado na sociedade passa por um caminhão.

Haverá greve em 2022?

De acordo com a Istoé Dinheiro, uma das principais lideranças caminhoneiras da greve de 2018 que parou o País, Wallace Landim “Chorão”, presidente da Associação Brasileira de Condutores de Veículos Automotores (Abrava), tem evitado responder diretamente sobre as paralisações. 

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"Chorão" já havia dito durante uma entrevista ao Estado de São Paulo, que se houver uma greve ela não será orquestrada, mas acontecerá de forma natural – como é o caso da CNTA.

O diesel representa 46,08% dos custos diretos do transporte. Assim, a alta do diesel afeta tanto o transporte de passageiros quanto o de carga. Isso significa que quando ele sobe de preço, os produtos também ficam mais caros.

A Confederação Nacional dos Transportadores Autônomos (CNTA) se posicionou em relação ao aumento dos combustíveis.

O caminhoneiro Wanderlei Alves (Dedeco), um dos responsáveis pelo movimento em 2018, disse à jornalista da Folha de São Paulo, Mônica Bergamo, que “os caminhoneiros autônomos e os empresários de transporte têm que se unir e parar o país. Ninguém vai aguentar. As transportadoras que têm 500, mil caminhões, com milhares de funcionários para pagar, vão quebrar”, se referindo aos constantes aumento do diesel no país.

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