O auxílio Emergencial não será estendido até 2021, disse o secretário especial da Fazenda do Ministério da Economia, Walderey Rodrigues, nesta quinta-feira (22).
“Mais que uma âncora fiscal, o teto de gastos é super âncora fiscal, temos que seguir”, afirmou, em seminário virtual promovido pelo Tribunal de Contas da União (TCU).
Ele disse que os gastos emergenciais do governo para enfrentar a pandemia do novo coronavírus em 2020 chegarão a R$ 607 bilhões, sendo mais de R$ 320 bilhões referentes ao auxílio emergencial.
Walderey reforçou que o gasto com o auxílio está contido em 2020, e não passará para 2021.
Também citou que a Dívida Bruta do Governo Federal (DBGG) começou em 2019 em 76,4% do PIB (Produto Interno Bruto), caindo para 75,8% ao fim de 2019.
“Pode ter sido uma redução pequena, mas foi uma sinalização gigantesca. Com as medidas necessárias em 2020, porém, nossa estimativa para esse ano é um pouco menor que 94%”, reiterou.
Rodrigues lembrou que a posição das contas públicas no Brasil já era frágil antes da chegada da pandemia.
O que para ele, não acontecerá uma nova rodada do auxílio emergencial em 2021.
Edição por Jorge Roberto Wrigt Cunha - jornalista do Jornal Contábil
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