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Na última quarta-feira (14) o Palácio do Planalto enviou ao Congresso Nacional o projeto que viabilizará a criação do novo programa social que irá turbinar o programa social Bolsa Família.
O projeto vincula o novo benefício à aprovação da taxação de lucros e dividendos, prevista na reforma tributária que está em discussão na Câmara dos Deputados.
Conforme declaração do ministro da Economia, Paulo Guedes com a tação de lucros e dividendos haverá um aumento na arrecadação prevista em R$ 100 bilhões com a reforma tributária que bancará o novo Bolsa Família.
De acordo com Guedes, o novo Bolsa Família deve representar um gasto de R$ 50 bilhões, com a elevação dos valores do programa bem como para a inclusão de novos beneficiários. “Taxaremos os super-ricos para financiar a redução de imposto aos assalariados e fortalecer o Bolsa Família”, informou Guedes em entrevista ao jornal Valor Econômico.
O Bolsa Família atualmente paga um valor média de R$ 192 aos mais de 14,6 milhões de beneficiários, contudo, o valor pode ficar em R$ 280. No início da divulgação sobre a reformulação, o Ministério da Economia e da Cidadania, projetaram um aumento de R$ 192 para R$ 250.
Contudo, o valor subiu para R$ 280, pois o presidente, Jair Bolsonaro havia solicitado que o benefício subisse para R$ 300, contudo, para achar um meio-termo entre o valor solicitado pelo presidente e o divulgado pelos ministérios, os técnicos do governo indicaram um meio-termo nos valores, chegando assim aos R$ 280.
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