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Relação entre Horários flexíveis de trabalho e saúde mental

Ao priorizar a qualidade de vida dos funcionários, empresas ganham em produtividade e retenção de talentos

20/03/2024 às 07h07
Por: Leonardo Grandchamp
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Relação entre horários flexíveis e saúde mental no trabalho / Imagem freepik
Relação entre horários flexíveis e saúde mental no trabalho / Imagem freepik

De acordo com as Consolidações das Leis do Trabalho (CLT), a jornada de trabalho é de oito horas diárias, totalizando 44 horas semanais. Isto significa que, segundo as leis trabalhistas vigentes, não há previsões para a jornada flexível ou jornada móvel. Para que essa flexibilidade aconteça atualmente, é importante que haja um acordo entre empresa e empregados determinando o horário em que o trabalhador poderá cumprir a sua jornada durante a semana sem que haja descontos por atrasos ou saídas antecipadas.

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No mercado de trabalho em geral, as empresas estão menos flexíveis hoje do que estavam no ápice da pandemia. Mas um levantamento realizado pela consultoria Great Place to Work com o grupo de 150 melhores empresas para trabalhar no Brasil mostra que 83% delas oferecem horário flexível e 90% oferecem home office -- contrariando uma tendência global de retorno aos escritórios vista a partir de 2022 e que seguiu em 2023.

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Segundo Adriana Belintani, advogada especialista em saúde mental, o horário flexível se revela como um elemento essencial para promover o bem-estar psicológico dos funcionários.

"A flexibilidade no local de trabalho não apenas permite que os funcionários cumpram suas obrigações profissionais, mas também lhes dá espaço para priorizar sua saúde mental e qualidade de vida”, afirma a advogada.

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Os benefícios dos horários flexíveis não se limitam apenas à redução do estresse e à promoção de um equilíbrio saudável entre trabalho e vida pessoal. "Ao capacitar os trabalhadores a adaptarem suas jornadas de trabalho de acordo com suas necessidades individuais, as empresas estão investindo não apenas no bem-estar de seus funcionários, mas também na sua própria produtividade e retenção de talentos", ressalta Belintani.

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Além disso, a especialista em saúde mental enfatiza que os horários flexíveis podem desempenhar um papel crucial na prevenção do esgotamento profissional e outros problemas relacionados à saúde mental. "Ao dar aos funcionários a autonomia para gerenciar seu tempo, as organizações estão criando um ambiente onde a pressão excessiva e a sobrecarga de trabalho são mitigadas, promovendo assim uma cultura de trabalho mais saudável e sustentável", afirma a advogada.

Por Adriana Belintani, Advogada especialista em saúde mental com mais de 20 anos de atuação nas áreas trabalhista e previdenciária.

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