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Você esta sendo vigiado 24 horas pelo T-Rex, o SuperComputador da Receita Federal

Saiba de algumas informações que ninguém contou ainda. E você pensava que era um Leão!

05/04/2024 às 12h01 Atualizada em 05/04/2024 às 12h34
Por: Ricardo de Freitas Fonte: Ricardo de Freitas
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Você esta sendo vigiado 24 horas pelo T-Rex, o SuperComputador da Receita Federal
Você esta sendo vigiado 24 horas pelo T-Rex, o SuperComputador da Receita Federal

"Esta mensagem será destruída em 5 segundos" Brincadeiras a parte, o T-Rex deve ser um dos Supercomputadores mais vigiados do mundo, afinal ele contém dados sensíveis de praticamente todos os brasileiros.

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O T-Rex não deve escapar de tentativas de hackers ambicioso em entrar no banco de dados desta máquina super potente. Sabemos que não existe segurança infalível, mais resolvemos falar um pouco desta super máquina que tem uma responsabilidade 

A Receita Federal do Brasil (RFB) utiliza um supercomputador de última geração chamado T-Rex para fortalecer o combate à sonegação fiscal e à fraude. O sistema, em conjunto com o software Arpia, permite o cruzamento e análise de dados em tempo real, aumentando a eficiência da fiscalização e garantindo maior justiça no sistema tributário.

Aqui está um resumo completo sobre o T-Rex:

Funcionalidades:

  • Cruzamento de dados: O T-Rex processa e cruza informações de diversas fontes, como:
    • Declarações de Imposto de Renda (DIRPF)
    • Declarações de Operações Imobiliárias (DOI)
    • Declarações de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed)
    • Informações de contas bancárias e aplicações financeiras
    • Dados de empresas e órgãos públicos
  • Análise de dados: O sistema utiliza algoritmos avançados para identificar inconsistências e padrões que podem indicar sonegação, fraude ou outras irregularidades.
  • Geração de alertas: O T-Rex gera alertas para os auditores fiscais sobre possíveis casos de fraude ou sonegação, direcionando a fiscalização para os casos mais relevantes.
  • Monitoramento em tempo real: O sistema permite o monitoramento em tempo real de movimentações financeiras e outras atividades que podem indicar sonegação.

Benefícios:

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  • Combate à sonegação: O T-Rex auxilia na identificação e punição de sonegadores, aumentando a arrecadação de tributos e promovendo a justiça fiscal.
  • Maior eficiência da fiscalização: O sistema permite que os auditores fiscais trabalhem de forma mais direcionada e eficiente, focando nos casos com maior potencial de irregularidade.
  • Prevenção de fraudes: O T-Rex ajuda a prevenir fraudes contra o sistema tributário, protegendo os contribuintes honestos e os cofres públicos.
  • Maior transparência: O uso do supercomputador aumenta a transparência das ações da RFB, demonstrando o compromisso com a justiça fiscal.
Imagem Meramente Ilustrativa
Imagem Meramente Ilustrativa

 

Especificações técnicas:

  • Nome: T-Rex
  • Fabricante: IBM
  • Localização: Centro de Processamento de Dados da RFB em Brasília
  • Capacidade de processamento: 10 petaflops (10 milhões de bilhões de operações de ponto flutuante por segundo)
  • Armazenamento: 100 petabytes (100 milhões de gigabytes)

Qual é o "Cerébro" do T-Rex

O software Arpia funciona como o maestro do supercomputador T-Rex da Receita Federal. É a Arpia que comanda e organiza todo o processamento e análise dos dados fiscais. Aqui estão os detalhes do que o software Arpia faz:

  • Coleta de dados: O Arpia reúne informações de diversas fontes, incluindo:
    • Declarações de Imposto de Renda (DIRPF)
    • Declarações de Operações Imobiliárias (DOI)
    • Declarações de Serviços Médicos e de Saúde (Dmed)
    • Informações de contas bancárias e aplicações financeiras
    • Dados de empresas e órgãos públicos

COMO SÃO FEITOS OS CRUZAMENTOS DAS INFORMAÇÕES ENTRE CONTRIBUINTES?

“Além de robôs artificiais a receita utilizam outros mecanismos por meio de uma central de dados e os cruzamentos entre os seguintes órgãos são feitos por meio de informações como: Cartórios de Notas por meio da Declaração de Operações Imobiliárias (DOI), as Declarações de Imposto de Renda Retido na Fonte (DIRF) , Declaração de Informações sobre Atividades Imobiliárias (DIMOB), Declaração de Serviços Médicos (DMED), Declaração de Informações sobre Movimentações Financeiras (DIMOF) e com o Imposto sobre Transmissão de Causa Mortis e Doação (ITCMD)”. Explica Valdivino Sousa.

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DE ONDE VEM AS INFORMAÇÕES COLETADAS PELO T-REX DA RECEITA FEDERAL?

As informações coletadas são enviadas de instituições como cartórios, bancos, administração dos cartões, imobiliárias, hospitais, planos de saúde, clínicas e empresas em geral de todos os estados, para que assim sejam cruzadas com dados do Ministério Público, Policia Federal, Juízes e o COAF – Conselho de Controle de Atividades Financeiras.

Cada declaração enviada fornece ao fisco dados sobre a empresa, seus rendimentos e operações, e sobre a pessoa física, como é o caso do Imposto de Renda. Por isso é importante que a empresa se preocupe em automatizar seus dados, não só como uma forma de otimização do tempo, mas também para que não precise se preocupar com inconsistências encontradas pela RFB.

  • Armazenamento de dados: O Arpia organiza e armazena esses dados de forma segura e eficiente no T-Rex.
  • Análise de dados: O software utiliza algoritmos avançados para cruzar e analisar os dados coletados.
    • O Arpia busca por inconsistências, padrões e discrepâncias que podem indicar sonegação fiscal, fraude ou outras irregularidades.
  • ** Geração de alertas:** Quando o Arpia identifica possíveis irregularidades, ele gera alertas para os auditores fiscais da Receita Federal.
    • Os auditores então analisam os alertas e decidem se é necessário iniciar uma investigação mais detalhada.
  • ** relatórios:** O Arpia pode gerar relatórios para a Receita Federal com estatísticas e tendências sobre a sonegação fiscal.

Resumindo, o software Arpia é o cérebro por trás do T-Rex. Ele é responsável por coletar, armazenar, analisar e processar os dados fiscais, auxiliando a Receita Federal a identificar e combater a sonegação de forma mais eficiente.

Qual a Capacidade de Armazenamento do T-Rex

A capacidade de dados do supercomputador T-Rex da Receita Federal é estimada em 100 petabytes, o equivalente a 100 milhões de gigabytes. Essa quantidade enorme de armazenamento permite que o T-Rex armazene e processe grandes volumes de dados fiscais

A capacidade de dados do T-Rex é um dos principais fatores que contribuem para sua eficiência no combate à sonegação fiscal. A Receita Federal investe constantemente na atualização do sistema para aumentar sua capacidade de processamento e armazenamento de dados.

Observações:

  • A Receita Federal não divulga todas as informações sobre a capacidade de dados do T-Rex por motivos de segurança.
  • A capacidade de dados do T-Rex está em constante crescimento, à medida que a Receita Federal investe em novas tecnologias.

As principais medidas de segurança do T-Rex incluem:

Segurança física:

  • Localização segura: O T-Rex está instalado em um data center da RFB em Brasília, com acesso restrito e monitorado 24 horas por dia, 7 dias por semana.
  • Controle de acesso rigoroso: O acesso ao data center e ao supercomputador é limitado a um número reduzido de pessoas autorizadas, que precisam passar por diversos níveis de segurança.
  • Medidas de proteção física: O data center possui medidas de proteção física como muros altos, cercas eletrificadas, câmeras de segurança e sistemas de detecção de intrusão.

Segurança lógica:

  • Firewalls e sistemas de detecção de invasão: O T-Rex é protegido por firewalls e sistemas de detecção de invasão que monitoram e bloqueiam acessos não autorizados.
  • Criptografia de dados: Todos os dados armazenados no T-Rex são criptografados, o que significa que só podem ser acessados por pessoas com a chave de decriptação.
  • Segurança do software: O software Arpia, que opera o T-Rex, é constantemente atualizado com novos patches de segurança.

Segurança de dados:

  • Política de privacidade: A RFB possui uma política de privacidade que define como os dados dos contribuintes são coletados, armazenados e utilizados.
  • Controle de acesso aos dados: O acesso aos dados do T-Rex é limitado a um número reduzido de pessoas autorizadas que precisam ter uma justificativa para acessá-los.
  • Auditoria: A RFB realiza auditorias regulares para verificar se os dados do T-Rex estão sendo armazenados e utilizados de forma segura e adequada.

Outras medidas de segurança:

  • Treinamento de funcionários: Os funcionários da RFB que trabalham com o T-Rex são treinados em segurança da informação.
  • Planos de contingência: A RFB possui planos de contingência para garantir a continuidade da operação do T-Rex em caso de eventos emergenciais.

A Receita Federal não divulga todas as medidas de segurança que utiliza para proteger o T-Rex por motivos de segurança. No entanto, a combinação de medidas físicas, lógicas e de segurança de dados torna o sistema altamente resistente a ataques.

É importante ressaltar que a segurança do T-Rex é um processo contínuo que precisa ser constantemente atualizado para acompanhar as novas ameaças cibernéticas. A RFB está comprometida em manter o sistema protegido e garantir a segurança dos dados dos contribuintes.

Observações:

  • A Receita Federal não divulga detalhes sobre as tentativas de invasão ao T-Rex por motivos de segurança.
  • A segurança do T-Rex é um assunto de interesse público, pois o sistema armazena dados sensíveis dos contribuintes.

Receita Federal x Banco Central

O que circulou na imprensa alguns anos atrás foi a notícia sobre a implementação do Sistema de Cadastro de Clientes do Sistema Financeiro Nacional (CCS), apelidado informalmente de "HAL" por alguns. O HAL, no entanto, não se configura como um supercomputador.

Veja as diferenças:

  • Função:
    • O T-Rex da Receita Federal é um supercomputador voltado para análise e cruzamento de dados fiscais em larga escala.
    • O CCS (HAL) do Banco Central é um sistema de cadastro que reúne informações de correntistas e operações bancárias.
  • Capacidade de processamento:
    • O T-Rex é um supercomputador com capacidade de processamento de petaflops, o que significa quadrilhões de operações de ponto flutuante por segundo.
    • O CCS (HAL) é um sistema de banco de dados relacional, com capacidade de processamento bem inferior ao de um supercomputador.

É importante ressaltar que o Banco Central utiliza sistemas computacionais robustos para executar suas funções. Esses sistemas, embora não sejam supercomputadores como o T-Rex, possuem capacidade suficiente para armazenar e processar grandes volumes de dados financeiros.

Aqui estão algumas das funções desempenhadas pelos sistemas computacionais do Banco Central:

  • Registro e monitoramento de operações bancárias: O Banco Central registra e monitora todas as transações financeiras realizadas no sistema bancário brasileiro.
  • Manutenção do Sistema de Pagamentos Brasileiro (SPB): O SPB é a infraestrutura que possibilita a transferência eletrônica de fundos entre bancos.
  • Cálculo de indicadores econômicos: O Banco Central utiliza seus sistemas para calcular e divulgar diversos indicadores econômicos, como a taxa de juros Selic e o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA).
  • Supervisão do sistema financeiro: O Banco Central utiliza seus sistemas para supervisionar as instituições financeiras e garantir a estabilidade do sistema financeiro nacional.

Outros Supercomputadores pelo Brasil

Além do supercomputador T-Rex da Receita Federal, o governo federal brasileiro possui outros supercomputadores em diferentes órgãos e instituições. Alguns dos mais importantes são:

1. Santos Dumont - Centro Nacional de Pesquisa em Computação de Alto Desempenho (LNCC):

  • Localização: Petrópolis, RJ
  • Capacidade: 20 petaflops
  • Aplicação: Pesquisa científica em diversas áreas, como clima, petróleo e gás, saúde e biotecnologia

2. Tupã - Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS):

  • Localização: Porto Alegre, RS
  • Capacidade: 5,4 petaflops
  • Aplicação: Pesquisa científica em áreas como física, química, biologia e engenharia

3. Atlântico - Universidade Federal de Pernambuco (UFPE):

  • Localização: Recife, PE
  • Capacidade: 4,8 petaflops
  • Aplicação: Pesquisa científica em áreas como oceanografia, meteorologia, climatologia e recursos hídricos

4. Jaguatirica - Universidade Estadual Paulista (UNESP):

  • Localização: São José do Rio Preto, SP
  • Capacidade: 2,7 petaflops
  • Aplicação: Pesquisa científica em áreas como agricultura, bioenergia, saúde e educação

5. Jabuti - Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG):

  • Localização: Belo Horizonte, MG
  • Capacidade: 1,8 petaflops
  • Aplicação: Pesquisa científica em áreas como astronomia, astrofísica, física de partículas e matemática

6. Saci - Centro de Tecnologia da Informação Renato Archer (CTI):

  • Localização: Campinas, SP
  • Capacidade: 1,2 petaflops
  • Aplicação: Pesquisa científica em áreas como bioinformática, genômica, modelagem molecular e nanotecnologia

7. Mandacaru - Universidade Federal do Ceará (UFC):

  • Localização: Fortaleza, CE
  • Capacidade: 1 petaflops
  • Aplicação: Pesquisa científica em áreas como recursos hídricos, energia renovável, meio ambiente e agricultura

8. Curupira - Universidade Federal do Amazonas (UFAM):

  • Localização: Manaus, AM
  • Capacidade: 800 teraflops
  • Aplicação: Pesquisa científica em áreas como biodiversidade, biotecnologia, mudanças climáticas e monitoramento ambiental

9. Xingu - Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa):

  • Localização: Brasília, DF
  • Capacidade: 700 teraflops
  • Aplicação: Pesquisa agropecuária em áreas como genética, genômica, desenvolvimento de novas variedades e agricultura de precisão

10. Urutau - Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (INPE):

  • Localização: São José dos Campos, SP
  • Capacidade: 600 teraflops
  • Aplicação: Pesquisa espacial em áreas como sensoriamento remoto, meteorologia, climatologia e astronomia

Vale ressaltar que esta lista não é exaustiva e que novos supercomputadores estão sendo constantemente instalados no governo federal. A capacidade de processamento dos supercomputadores é essencial para o desenvolvimento científico e tecnológico do país, pois permite realizar pesquisas complexas que antes eram impossíveis.

Observações:

  • A capacidade de processamento dos supercomputadores é medida em flops (floating-point operations per second).
  • As aplicações dos supercomputadores são diversas e abrangem diferentes áreas do conhecimento.
  • A lista de supercomputadores do governo federal está em constante mudança, com novos sistemas sendo instalados e antigos sendo desativados.
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