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Plataformas de petróleo impactaram balança comercial em maio

Plataformas de petróleo impactaram balança comercial em maio

01/06/2020 às 22h46 Atualizada em 02/06/2020 às 01h46
Por: Jorge Roberto Wrigt
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REUTERS/Christian Hartmann
REUTERS/Christian Hartmann

O superávit comercial de maio teria crescido 42,4% não fosse a nacionalização de duas plataformas de petróleo no total de US$ 2,7 bilhões, disse há pouco o secretário de Comércio Exterior do Ministério da Economia, Lucas Ferraz. Sem essas operações, o superávit no mês passado teria atingido cerca de US$ 7,3 bilhões e teria batido recorde para meses de maio.

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Embora operem no país, essas plataformas estavam registradas em subsidiárias da Petrobras no exterior. Com a migração para o regime aduaneiro especial Repetro-Sped, em vigor desde 2018, as plataformas gradualmente têm sido nacionalizadas, impactando as importações.

Em julho, o Ministério da Economia atualizará a estimativa de superávit comercial – exportações menos importações – para o ano. No momento, a projeção oficial está em R$ 46,6 bilhões, mas o secretário de Comércio Exterior afirmou que a alteração pode não ser tão grande.

Coronavírus

Além das plataformas de petróleo, o secretário de Comércio Exterior disse que a pandemia provocada pelo novo coronavírus impactou o saldo comercial de maio. O efeito se deu por causa da queda média de 15,6% dos preços dos produtos exportados em relação a maio de 2019, o que não compensou o aumento da quantidade vendida. O volume embarcado subiu 2,9% em abril e 5,6% em maio na comparação com os mesmos meses do ano passado.

Ao considerar os dois efeitos (preço e quantidade), o valor exportado caiu 4,2% em maio. No entanto, ao considerar o aumento da quantidade exportada, Ferraz disse acreditar que as exportações brasileiras serão menos afetadas pela pandemia do que outros países.

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“Há sim, grande probabilidade de que teremos desempenho positivo para as exportações brasileiras no resultado consolidado do segundo trimestre deste ano, mantendo o Brasil entre as economias do G20 [grupo das 20 maiores economias do planeta] menos afetadas nas suas relações comerciais com o mundo”, comentou o secretário.

Competitividade

Ferraz citou a alta competitividade dos produtos agropecuários exportados pelo Brasil como fator que mantém a perspectiva de crescimento do setor ao longo de todo ano. Ele ressaltou que as exportações de commodities – bens primários com cotação internacional – não subiram apenas para a China, mas para mercados como Países Baixos (Holanda), Turquia, Espanha e Estados Unidos.

“Esses produtos [agropecuários] têm baixa elasticidade renda, ou seja, ainda que o PIB [Produto Interno Bruto] mundial, China inclusive, venha a sofrer uma queda elevada, espera-se que a demanda por produtos agropecuários continue em alta”, concluiu.

Fonte: Agência Brasil - Wellton Máximo

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