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As seis profissões que vão bombar em 2018

As seis profissões que vão bombar em 2018

13/11/2017 às 09h14 Atualizada em 13/11/2017 às 11h14
Por: Ricardo de Freitas
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Foto: Reprodução
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A lenta recuperação da economia, o avanço de tecnologias e o envelhecimento da população brasileira desenham o cenário para as profissões mais promissoras para 2018. Na opinião de especialistas em recursos humanos, o cenário vai beneficiar tanto as novas carreiras (como analistas de dados) quanto as tradicionais, como vendedores e analistas financeiros. Mas uma exigência vale para todas: cursos que ajudem a alinhar o conhecimento à demanda do mercado serão ainda mais valorizados. A retomada econômica irá ajudar, principalmente, o setor de serviços e o comércio, uma vez que, com mais dinheiro no bolso, a população tende a entrar mais nas lojas, gastar mais com lazer e chamar especialistas para fazer pequenos reparos em casa. Uma boa notícia para quem trabalha como eletricista, hidráulico, cabeleireiro, garçom, atendente ou vendedor, por exemplo, que poderá encontrar melhores salários e vagas no mercado de trabalho.
Na indústria, profissionais e técnicos da linha de frente poderão se dar bem no setor metalmecânico. Com a roda da economia voltando a girar, a indústria automotiva ou de peças e equipamentos produz mais e vende mais, buscando mais mão-de-obra.
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Desenvolvedores de e-commerce e aplicativos

Profissionais da Informática e Desenvolvimento de Sistemas continuarão em alta, com ampliação das oportunidades em dois campos: desenvolvimento de aplicativos para smartphones e produção e suporte de sites de e-commerce. São dois segmentos que correm junto com a retomada da economia: no primeiro semestre deste ano, o comércio eletrônico cresceu mais de 9%, conforme pesquisa da PayPal, alcançando 600 mil lojas. Conforme a Ebit, o crescimento poderá fechar o ano em até 15%. O mercado de aplicativos tem sido alimentado pela febre das startups, cada vez mais numerosas.
– O mercado continua buscando esses profissionais, mas exige que eles tenham, além do conhecimento técnico, também um tino de mercado para entender as necessidades dos clientes – explica Luciana Adegas, supervisora de RH da Metta Capital Humano.
Para encontrar as melhores oportunidades, Luciana aponta que é preciso buscar certificações e capacitações que abram portas em uma variedade maior de serviços.
O que faz: cria serviços de venda online e programas para serem baixados em smartphones e tablets. Salário médio: R$ 3.486 (desenvolvedor de aplicativos) e R$ 4.678 (desenvolvedor de softwares). Formação adequada: Ciências da Computação ou Informática e cursos na área específica de atuação.

Vendedores e gestores comerciais

Uma profissão antiga e que andou em penúria no Brasil, mas que tem tudo para deslanchar no próximo ano. Com a gradativa recuperação da economia e a volta do crescimento de emprego e renda, a expectativa é de que as lojas passem a ter mais movimento, assim como os departamentos comerciais de empresas que vendam itens mais específicos, como automóveis, planos de previdência privada ou máquinas e equipamentos para indústrias.
Mas, um alerta: o vendedor que tem sido buscado pelo comércio ou por grandes empresas não é o mesmo de anos atrás – alguém bom de lábia, mas com conhecimento superficial sobre o produto e o mercado.
Luciana Adegas, da Metta Capital Humano, têm recebido cada vez mais procura por profissionais que mesclem o bom relacionamento com o conhecimento sobre a estratégia da empresa para a qual trabalham e boas noções de marketing e persuasão.
– Hoje há muitos programas para qualificar o vendedor, como MBAs em Marketing e cursos de Gestão Comercial em entidades como o Senac – afirma.
O que faz: atende clientes no varejo ou faz visitas corporativas. Salário médio: R$ 1.644 (vendedor do varejo) e R$ 3.504 (vendedor pleno). Formação adequada: pós-graduação em Marketing e Vendas ou formação em áreas específicas para vendas técnicas.

Cuidadores e geriatras

A população brasileira está envelhecendo, isso já não é mais novidade. O crescimento gradativo da economia e as multidões de brasileiros se aposentando nos últimos anos abrem um amplo leque de serviços com potencial de vendas. O mais imediato é o de cuidados e atendimento médico a idosos, começando por geriatras e passando por enfermeiros, cuidadores e fisioterapeutas.
– O setor de saúde é mais resistente à crise do que outros, e especificamente a área de cuidados de pessoas com mais idade tem crescido e deve continuar crescendo nos próximos anos – afirma a consultora de Gestão de Pessoas Loraine Bothomé Müller, professora da Escola de Negócios e do pós-graduação de Finanças e Banking da PUCRS.
Outras áreas correlacionadas à terceira idade têm oportunidades cada vez maiores de contratação e melhores salários: vendas de planos de previdência privada e agências de turismo especializadas em roteiros para esse público são alguns exemplos.
O que faz: trabalham com cuidados à saúde de idosos. Salário médio: R$ 1.198 (cuidador) e R$ 8.027 (geriatra). Formação adequada: curso técnico para cuidadores e Medicina para geriatras.

Especialistas em Big Data (cientista de dados)

Na última década, essa profissão passou a ser apontada como uma das mais promissoras para o futuro, na iminência de se tornar um pilar fundamental para empresas compreenderem melhor o perfil de seu cliente e reverter em vendas dados coletados em seu site e nas redes sociais. Pois o futuro chegou. Os profissionais especializados em Big Data – estatísticos, matemáticos, especialistas em Tecnologia da Informação –, capazes de compreender, organizar e traduzir volumes absurdamente grandes de informações na internet, têm sido absorvidos em escala igualmente gigantesca.
– As empresas buscam serviços desses especialistas para utilizar toda informação gerada na internet em seu marketing digital – afirma Marcos Garcia, da eVirtos.
O setor crescerá particularmente no próximo ano em razão das fatias cada vez mais gordas do orçamento das companhias sendo direcionados para estratégias de marketing via redes sociais.
O que faz: garimpa, analisa e enxerga tendências em dados. Salário médio: de R$ 12 mil a R$ 15 mil (cientista de dados). Formação adequada: Matemática, Ciências da Computação, Análise de Sistemas, Estatística ou Física.

Analista financeiro

Uma preocupação das empresas que segue mesmo com o arrefecimento da crise é a redução de custos. As vendas ainda não voltaram ao mesmo patamar de antes, e os custos com matéria-prima e mão de obra subiram em razão da inflação. Isso abre as portas para especialistas, analistas e gestores financeiros.
– Há uma demanda cada vez maior das empresas por profissionais capazes de identificar oportunidades para reduzir despesas e aumentar as fontes de faturamento – explica Marcos Garcia, CEO da eVirtos, plataforma online de recolocação profissional.
Essa área é aberta a profissionais graduados ou pós graduados em diferentes especialistas: Administração, Contabilidade, Economia e até matemática. Embora esteja no departamento financeiro o forte das oportunidades, outras áreas ligadas ao controle de custos, cruciais para as empresas, também devem contratar mais, como controladoria, gestão tributária e controle de folha de pagamentos.
O que faz: planeja a rotina financeira, analisa fluxo de caixa, elabora projeções de faturamento e busca identificar melhores possibilidades de desempenho econômico e financeiro. Salário médio: R$ 3.048 (analista) e R$ 8.350 (coordenador). Formação adequada: Administração de empresas ou Economia.

Especialista em recursos humanos

Profissionais capazes de trabalhar com desenvolvimento, motivação e integração de equipes têm sido cada vez mais buscados por empresas em um cenário em que os salários permanecem achatados, mas há preocupação em manter os melhores cérebros. Nos últimos anos, especialistas em psicologia organizacional reforçaram seu protagonismo nos departamentos de Recursos Humanos. E é um movimento que tem tudo para continuar em alta em 2018.
– A importância de profissionais que trabalham com desenvolvimento humano cresce no ritmo em que há uma mescla cada vez maior de gerações nas companhias, cada uma com sua expectativa. Saber desenvolver e aplicar políticas de gestão de pessoas neste contexto é valioso para as companhias – afirma a consultora de Gestão de Pessoas Loraine Bothomé Müller.
O reconhecimento das companhias aos bons profissionais é grande, mas os desafios também. É preciso entender a estratégia da empresa, saber se comunicar e traçar objetivos certeiros, que contribuam para a cultura organizacional.
O que faz: desenvolve e aplica políticas de recursos humanos e atua na seleção. Salário médio: R$ 3.359 (analista de RH) e R$ 3.096 (analista de departamento pessoal). Formação adequada: Administração ou Psicologia, embora formados em outras áreas possam se especializar com cursos.
FONTES: valores médios de salários informados pelos portais Tabela Salarial, Michael Page, Catho e Lovemondays. Profissões apontadas por Marcos Garcia, CEO da eVirtos, Luciana Adegas, da Metta Capital Humano, e a consultora de Gestão de Pessoas Loraine Bothomé Müller  Via Zero Hora
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