Apenas 2015 registrou um volume maior de autuações do que o da primeira metade deste ano.
Segundo os dados do balanço da Fiscalização da Receita Federal,
houve um aumento de 12,6% no montante de créditos tributários lançados no primeiro semestre de 2017 em relação ao mesmo período de 2016.
Ao todo,
mais de R$ 73 bilhões foram lançados nos primeiros seis meses do ano. Trata-se do segundo maior valor já recuperado pela
Receita em um primeiro semestre, perdendo apenas para 2015. Nesse ano em questão, a marca atingida foi de R$ 75 bilhões em autuações.
Atenção com as declarações
Os dados do órgão ainda dão conta de que
o Fisco aumentou o procedimento fiscal chamado “Revisão de Declarações”.
Esses dois fatos fazem com que as empresas tenham ainda mais atenção, uma vez que 92% dos arquivos entregues à Receita Federal têm origem em apenas duas escriturações: a EFD_CONTRIBUIÇÕES e a EFD-ICMS/IPI. As informações exigidas pelo Fisco para a entrega dessas duas obrigações contêm dados de operações com incidência de
impostos como
ICMS e
IPI, no caso do
SPED FISCAL, ou da Contribuição para
PIS/Pasep e
Cofins, no regime cumulativo ou no regime não-cumulativo, e ainda da
Contribuição Previdenciária sobre a
Receita Bruta, no caso da
EFD-CONTRIBUIÇÕES. As informações necessárias para preencher as duas obrigações citadas acima provém de diversas operações realizadas diariamente pelas companhias do país. Sendo assim,
a inclusão correta desses diversos dados, seguindo as regras de escrituração digital, é considerado um dos grandes desafios para as empresas. Além disso, são muito frequentes as falhas de cadastro, parametrizações incorretas e o não armazenamento de informações exigidas pelo Fisco.
A soma de todos esses erros cria o cenário perfeito para a entrega incorreta de informações junto à Receita Federal. Via
grupo skill