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Comorbidades que dão direito a vacina contra o covid-19

Comorbidades que dão direito a vacina contra o covid-19

28/05/2021 às 10h29 Atualizada em 28/05/2021 às 13h29
Por: Gabriel Dau
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O número de pessoas infectadas com a Covid-19 sobe diariamente e os jornais trazem estatísticas alarmantes de brasileiros que perdem sua vida para este vírus que transformou o mundo.

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Se para as pessoas saudáveis, o vírus já é uma ameaça, ele se torna pior para aquelas com doenças crônicas ou comorbidades.

Pensando nisso, desde o início deste mês o governo incluiu esta parcela da população como prioritária na fila da vacinação.

A estimativa é de que 17.796.450 brasileiros estejam neste grupo, segundo o Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19 (PNO). 

Para receber a dose da vacina, o cidadão precisa se cadastrar ao Sistema de Informação do Programa Nacional de Imunizações (SIPNI) ou em alguma unidade de saúde do SUS (Sistema Único de Saúde).

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Em algumas cidades, o registo pode ser feito através da internet, em páginas disponibilizadas pelos órgãos de saúde a fim de facilitar e também evitar aglomerações.

Assim, é possível agendar o dia da sua vacina.

Mas quais são as doenças que dão direito à prioridade no calendário da imunização? O Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação relacionou uma lista com 22 enfermidades.

Lista das enfermidades

Na lista abaixo relacionamos as doenças que são consideradas como prioridade para se imunizar: 

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  1. Diabetes mellitus: qualquer indivíduo com diabetes;
  1. Pneumopatias crônicas graves: Indivíduos com pneumopatias graves incluindo doença pulmonar obstrutiva crônica, fibrose cística, fibroses pulmonares, pneumoconioses, displasia broncopulmonar e asma grave (uso recorrente de corticoides sistêmicos, internação prévia por crise asmática);
  2. Hipertensão Arterial Resistente (HAR): quando a pressão arterial (PA) permanece acima das metas recomendadas com o uso de três ou mais anti-hipertensivos de diferentes classes, em doses máximas preconizadas e toleradas;
  3. Hipertensão arterial estágio 3: PA sistólica ≥180mmHg e/ou diastólica ≥110mmHg independente da presença de lesão em órgão-alvo (LOA) ou comorbidade;
  4. Hipertensão arterial estágios 1 e 2 com lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade: PA sistólica entre 140 e 179mmHg e/ou diastólica entre 90 e 109mmHg na presença de lesão em órgão-alvo e/ou comorbidade;
  5. Insuficiência cardíaca (IC): IC com fração de ejeção reduzida, intermediária ou preservada; em estágios B, C ou D, independente de classe funcional da New York Heart Association;
  6. Cor-pulmonale e Hipertensão pulmonar: Cor-pulmonale crônico, hipertensão pulmonar primária ou secundária; 
  7. Cardiopatia hipertensiva: cardiopatia hipertensiva (hipertrofia ventricular esquerda ou dilatação, sobrecarga atrial e ventricular, disfunção diastólica e/ou sistólica, lesões em outros órgãos-alvo); 
  8. Síndromes coronarianas: síndromes coronarianas crônicas (Angina Pectoris estável, cardiopatia isquêmica, pós Infarto Agudo do Miocárdio, outras);
  9. Valvopatias: lesões valvares com repercussão hemodinâmica ou sintomática ou com comprometimento miocárdico (estenose ou insuficiência aórtica; estenose ou insuficiência mitral; estenose ou insuficiência pulmonar; estenose ou insuficiência tricúspide, e outras);
  10. Miocardiopatias e Pericardiopatias: Miocardiopatias de quaisquer etiologias ou fenótipos; pericardite crônica; cardiopatia reumática;
  11. Doenças da Aorta, dos Grandes Vasos e Fístulas arteriovenosas: Aneurismas, dissecções, hematomas da aorta e demais grandes vasos;
  12. Arritmias cardíacas: arritmias cardíacas com importância clínica e/ou cardiopatia associada (fibrilação e flutter atriais; e outras);
  13. Cardiopatias congênita no adulto: cardiopatias congênitas com repercussão hemodinâmica, crises hipoxêmicas; insuficiência cardíaca; arritmias; comprometimento 28 miocárdico;
Foto: Reuters/Michael Weber/Imago Imagens/Direitos reservados
Foto: Reuters/Michael Weber/Imago Imagens/Direitos reservados
  1. Próteses valvares e Dispositivos cardíacos implantados: portadores de próteses valvares biológicas ou mecânicas; e dispositivos cardíacos implantados (marca-passos, cardio desfibriladores, ressincronizadores, assistência circulatória de média e longa permanência); 
  2. Doença cerebrovascular: acidente vascular cerebral isquêmico ou hemorrágico; ataque isquêmico transitório; demência vascular; 
  3. Doença renal crônica: doença renal crônica estágio 3 ou mais (taxa de filtração glomerular < 60 ml/min/1,73 m2) e/ou síndrome nefrótica;
  4. Imunossuprimidos: indivíduos transplantados de órgão sólido ou de medula óssea; doenças reumáticas imunomediadas sistêmicas em atividade e em uso de dose de prednisona ou equivalente > 10 mg/dia ou recebendo pulsoterapia com corticoide e/ou ciclofosfamida; demais indivíduos em uso de imunossupressores ou com imunodeficiências primárias; pacientes oncológicos que realizaram tratamento quimioterápico ou radioterápico nos últimos 6 meses; neoplasias hematológicas;
  5. Anemia falciforme: doença caracterizada pela alteração dos glóbulos vermelhos do sangue. As células têm sua membrana alterada e rompem-se mais facilmente, causando anemia
  6. Obesidade mórbida: ocorre quando o peso de uma pessoa ultrapassa o valor 40 no índice de massa corporal – (IMC);
  7. Síndrome de down: alteração genética também chamada de trissomia do cromossomo 21. Ocorre quando há 47 cromossomos nas células de uma pessoa em vez de 46;
  8. Cirrose hepática:  inflamação crônica do fígado também chamada de cirrose hepática Child-Pugh A, B ou C;

É preciso comprovação

Além de se cadastrar, o cidadão precisa provar de que é acometido da comorbidade.

Para isso, é necessário mostrar exames, receitas ou um laudo médico com a descrição da condição de saúde, ou o CID (Código Internacional da Doença) com o carimbo, assinatura e o número de CRM do médico.

Este último laudo precisa ser o original. Não é aceita a xerox.

Para o cidadão que já vem recebendo atendimento regular pelo SUS (Sistema Único de Saúde) pode levar o Cartão do SUS e um documento com o número do CPF.

Vacinação para grávidas 

No início deste mês, o Ministério da Saúde suspendeu que as gestantes sem comorbidade tomassem a vacina.

Pois algumas apresentaram reações à vacina AstraZeneca.

Será divulgado brevemente um relatório orientando as grávidas que já tomaram a primeira dose que foi desenvolvida pela Fiocruz.

As gestantes que apresentarem alguma reação, principalmente no que diz respeito às 22 doenças citadas acima, a recomendação é que sejam imunizadas com doses da Coronavac/ Butantan e Pfizer.

De acordo com as estatísticas do Programa Nacional de Imunizações, mais de 22 mil gestantes já receberam a dose da vacina no Brasil.

Por: Ana Luzia Rodrigues

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