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Empresas em recuperação judicial não podem ser executadas pela Justiça do Trabalho

Empresas em recuperação judicial não podem ser executadas pela Justiça do Trabalho

01/08/2023 às 14h40 Atualizada em 01/08/2023 às 17h40
Por: Bia Montes
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Insegurança Jurídica e seus riscos para contabilidade e empresas
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Não é novidade que uma empresa em processo de recuperação judicial receba da Justiça do Trabalho a execução de seus bens, ou dos sócios, para o pagamento de ação trabalhista. 

Imagem: tiko33 / freepik

Para o especialista em Direito EmpresarialFernando Brandariz, a Justiça do Trabalho deve cumprir a lei da recuperação judicial, que define a competência do juízo da recuperação para determinar a suspensão dos atos de constrição que recaiam sobre bens de capital essenciais à manutenção da atividade empresarial.

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“A justiça do trabalho precisa entender que a responsabilidade dos sócios por dívidas da sociedade é exceção e não a regra”, diz o advogado. Quando a empresa está em processo de recuperação judicial, o correto é o credor trabalhista habilitar o seu crédito no processo e não ingressar contra o patrimônio dos sócios, pontua o especialista. “Para que os bens dos sócios sejam responsabilizados, é necessário comprovar a má administração da empresa, praticando fraude e abuso do direito. Se entendermos ao contrário, perde a razão de ser da lei”, fala Brandariz.

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A lei de recuperação judicial contempla os débitos trabalhista determinando que, o prazo para o pagamento dos créditos derivados da legislação do trabalho ou decorrentes de acidentes de trabalho, vencidos até a data do pedido de recuperação judicial, não poderá ser superior a um ano.

“O prazo poderá ser estendido em até dois anos, se o plano de recuperação judicial atender aos seguintes requisitos, cumulativamente: apresentação de garantias julgadas suficientes pelo juiz; aprovação pelos credores titulares de créditos derivados da legislação trabalhista ou decorrentes de acidentes de trabalho, e garantia da integralidade do pagamento dos créditos trabalhistas”, conclui Brandariz, especialista em Direito Processual Civil, Direito Empresarial, Direito Internacional e presidente da Comissão de Direito Empresarial da subseção Pinheiros OAB.- SP.

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