19°C 30°C
Uberlândia, MG

Guilherme Afif: é mais adequado votar mudança no Supersimples após aprovar ajuste fiscal

Guilherme Afif: é mais adequado votar mudança no Supersimples após aprovar ajuste fiscal

26/05/2015 às 11h01
Por: jornalcontabil
Compartilhe:
Foto: Reprodução
Foto: Reprodução

O ministro da Secretaria da Micro e Pequena Empresa, Guilherme Afif, disse ontem (25), na capital paulista, que considera mais adequado aguardar a aprovação do ajuste fiscal no Congresso para votar o projeto de lei que prevê mudanças na tabela do Simples Nacional, conhecido como Supersimples. Na avaliação dele, a falta de consenso em torno do ajuste pode prejudicar a aprovação da revisão dos valores de faturamento e das faixas de tributação.

Continua após a publicidade

“Estamos prontos. Aguardando ansiosamente ultrapassar esse momento de crise, que é a aprovação do ajuste fiscal. Ajuste não é política de governo, é necessidade de equilibrar as contas. Ele cria um problema agora, recessão, para depois voltar a crescer”.

O ministro participou do Seminário Regional do Supersimples, na Assembleia Legislativa de São Paulo (Alesp). Este já é o terceiro encontro que tem como objetivo debater o Projeto de Lei (PL) 448/14, que trata da revisão das tabelas.

O relator do PL 448/14, o deputado federal João Arruda, considerou também ser mais prudente aguardar a votação do ajuste fiscal. “Vamos deixar passar este momento, quando o governo apresenta a vontade de colocar dinheiro no caixa e há receio de criar uma política de desoneração, embora não seja isso nosso projeto. Não queremos que parlamentares confundam”, disse.

A proposta prevê a redução das faixas de tributação, de 20 para sete. Além disso, propõe o aumento do teto do faturamento no Supersimples, de R$ 3,6 milhões para R$ 14,4 milhões. “Percebo o medo que empresas têm de crescer, mesmo dentro do Simples, de pular de uma faixa para outra. Esse medo cria acumulação de empresas nas primeiras faixas.

Continua após a publicidade

Ninguém quer sair de lá. Enquanto tiver parente, vai abrindo no nome de outras pessoas”, ressaltou Afif. Uma pesquisa encomendada pela secretaria, revela que quase 85% das empresas do Simples Nacional estão nas três primeiras faixas.

O ministro acredita que exista consenso no Congresso em torno do PL. Ele aposta no desenvolvimento da micro e pequena empresa como saída para a crise econômica. “Muitos que estão sendo dispensados hoje estão querendo montar micro e pequenas empresas, mas não é de improviso. Ele já sonhava com isso, mas como estava seguro no emprego, não iria arriscar. Na hora da crise, é a hora que ele (microempreendedor) arrisca. É preciso criar as condições para ele poder crescer”, disse.

Tanto o Afif, quanto João Arruda, avaliam que não haverá grande prejuízo aos cofres públicos as mudanças na tributação. Para Arruda, a receita seria recuperada em um ou dois anos com uma maior formalização. Afif, por sua vez, estimou que, com um crescimento de 4% da receita das micro e pequenas, já não haveria queda na arrecadação do governo.

Durante o evento, foi relançada a Frente Parlamentar do Empreendedorismo e Combate à Guerra Fiscal (Frepem) da Alesp. De acordo com o presidente da frente, deputado estadual Itamar Borges, cerca de 70 parlamentares aderiram à iniciativa, que tem como uma das bandeiras a desburocratização e simplificação do registro da micro e pequenas empresas. (Agência Brasil)

Continua após a publicidade
* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Uberlândia, MG
23°
Tempo limpo

Mín. 19° Máx. 30°

23° Sensação
2.57km/h Vento
64% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
06h26 Nascer do sol
05h55 Pôr do sol
Sáb 29° 19°
Dom 30° 19°
Seg 31° 21°
Ter 30° 18°
Qua 30° 18°
Atualizado às 01h07
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,16 0,00%
Euro
R$ 5,54 -0,01%
Peso Argentino
R$ 0,01 +0,10%
Bitcoin
R$ 351,798,09 -1,05%
Ibovespa
124,645,58 pts -0.08%
Publicidade
Publicidade