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Mudanças nas relações internacionais durante a pandemia

Mudanças nas relações internacionais durante a pandemia

11/05/2021 às 17h57 Atualizada em 11/05/2021 às 20h57
Por: Gabriel Dau
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O surto de Covid-19 no mundo, principalmente quando analisado o cenário aqui no Brasil, leva a reflexões sobre as relações internacionais na pandemia e como mudaram e afetam as organizações.

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Com mais de 35 anos no mundo corporativo e desde 2015 à frente da MORCONE Consultoria Empresarial, hoje trago um artigo falando sobre as relações internacionais na pandemia, sobre o que mudou, principalmente quando se trata de empresas brasileiras.

Segundo o diplomata europeu, Robert Cooper, no passado bastava que uma nação cuidasse de si mesma, mas isso com o tempo tornou-se insuficiente.

O ambiente internacional tem demandado uma melhor compreensão nas ações a serem adotadas pelas nações.

Aspectos e acontecimentos que ocorrem no mundo, como conflitos, cooperação internacional, o uso da diplomacia para a resolução de conflitos, evoluções no diálogo e outras questões, são áreas de constante pesquisa no que se refere às relações internacionais.

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Mudanças nas relações entre os países e como isso afeta as organizações

Em fevereiro desse ano, muitos especialistas analisavam as perdas gerais para o multilateralismo e para as relações bilaterais entre os países.

No Brasil, por exemplo, houve o afastamento de importantes países aliados como China e Índia, membros do BRICS, com intensa relação comercial e política, além de forte participação como produtores de insumos para vacinas e medicamentos.

Esse estremecimento nas relações internacionais na pandemia no Brasil também afeta as organizações, principalmente aquelas que contam com esse estreitamento de relações para a expansão no mercado.

Uma maneira assertiva de trabalhar as relações internacionais é contar com uma governança corporativa preparada na empresa, que consiga fazer essa ponte entre o negócio nacional e os demais países, que literalmente “segure os pratos” no meio de um cenário caótico social e político.

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REUTERS/Marcos Brindicci,dólar
28/08/2018. REUTERS/Marcos Brindicci,dólar

Sim, é preciso pensar em expansão estrategicamente

Uma das alternativas para grande parte das organizações brasileiras é estreitar cada vez mais os laços com os países em que os benefícios possam ser mútuos.

A grande questão é como fazer isso em um cenário contrário como o Brasil.

É preciso estruturar muito bem a comunicação, para que não gere ruídos.

Primeiramente a empresa precisa deixar claro diante dos países com os quais deseja se relacionar comercialmente, que apesar de apoiar o país, contribuindo, inclusive, para economia nacional, existe um posicionamento contrário à escassez e inflexibilidade, que ocorre principalmente por parte de frentes políticas.

A cordialidade e a generosidade são atributos presentes entre as maiores empresas do mundo, portanto, manter boas relações com empresas internacionais não é tão complexo, desde que se pense como abordar (em um caso de primeiro contato) ou como manter e fortalecer (em um caso de relacionamento há mais tempo).

Medo de perder parcerias internacionais

Muitas empresas têm essa dor e não sabem como lidar. Muitos desses negócios ainda não contam com uma governança corporativa consolidada e oriento que esse é o caminho.

É preciso rever as bases para avançar com outros países.

Estamos em um cenário delicado no Brasil, há uma linha tênue entre mostrar desacordo com práticas contra o desenvolvimento da nação e  refletir uma imagem de solidez e esperança para relações futuras.

Muitas empresas precisam rever as suas raízes, cultura, precisam repensar a atuação em solo nacional.

É o momento para muitas empresas, de começar a buscar parcerias internacionais, mas muitas se sentem ainda incapazes ou “cruas” para esse movimento.

Um profissional externo experiente pode trazer esse norte e ajudar a criar estratégias para que se entre em um mercado internacional com o pé direito.

Por: Carlos Moreira - Há mais de 35 anos atuando em diversas empresas nacionais e multinacionais como Manager, CEO (Diretor Presidente), CFO (Diretor Financeiro e Controladoria) e CCO (Diretor Comercial e de Marketing). É empresário há mais de 15 anos e sócio e fundador da MORCONE Consultoria Empresarial.

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