Estudos mostram que o número de casos aumentará significativamente nos grandes centros em setembro
A pandemia ainda é uma realidade muito presente em nosso país, sabemos que a vacinação está avançando a cada dia e isso renova as esperança de que possamos voltar à normalidade muito em breve; porém uma nova variante está em circulação, o que deixa a população apreensiva.
Muitas pessoas que tomaram a primeira dose da vacina têm a sensação de dever cumprido e se desobrigam a continuar tomando as medidas de proteção para evitar a contaminação pela Covid-19. Estudos mostram que a primeira dose não é o suficiente para a imunização e que mesmo tomando a segunda dose, a pessoa não está 100% imunizada.
Um agravante desse cenário é a variante Delta que possui maior capacidade de contaminação e sintomas muito parecidos aos de uma forte gripe. Pesquisadores da Fiocruz, Observatório Covid-19, USP e Unesp antecipam um grande aumento nos números de casos nas grandes capitais, no próximo mês. A variante Delta leva em torno de quatro a seis semanas para se tornar dominante.
Entenda mais sobre esse assunto no decorrer do artigo.
Como foi mencionado anteriormente, os sintomas da Delta são muito parecidos com os de uma forte gripe, são eles: dor de cabeça, coriza e dor de garganta. De acordo com estimativas, as infecções causadas pela Delta têm menores possibilidades de ocasionar tosse e perda do paladar e do olfato.
Uma característica que tem gerado muita preocupação entre os pesquisadores da Fundação Oswaldo Cruz é a existência de maior risco de reinfecção nas pessoas infectadas pelas variantes gama e beta, identificadas em Manaus e na África do Sul.
No Brasil, a variante Delta foi identificada em vários estados, como: Minas Gerais, Maranhão, Rio de Janeiro, Paraná, Rio Grande do Sul, Goiás, São Paulo, Pernambuco, Bahia, Rio Grande do Norte e Distrito Federal.
Tomar a segunda dose é de suma importância, pois o mecanismo de defesa da vacina consiste na introdução de uma partícula chamada de antígeno, ele produz uma solução imunológica do corpo.
O antígeno faz com que o corpo se torne capaz de reconhecer o vírus e fabricar anticorpos para combatê-lo. Se o corpo entrar em contato com o vírus no futuro, terá a memória para derrotá-lo e conseguirá enfrentá-lo de forma eficaz. Quando a pessoa toma as duas doses, estará protegida em duas semanas.
É importante ressaltar, que uma terceira dose, para reforço da vacina contra a Covid-19, tem previsão de início no dia 15 de setembro,para os grupos prioritários.
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