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O que as indústrias podem esperar para 2022

O que as indústrias podem esperar para 2022

18/01/2022 às 14h03 Atualizada em 18/01/2022 às 17h03
Por: Leonardo Grandchamp
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Apesar do retorno das preocupações com a pandemia da covid e da alta da inflação, vejo com bons olhos a chegada de 2022 para a indústria – para todos aqueles que enfocarem as oportunidades de crescimento existentes. É preciso deixar de lado todo discurso derrotista e voltado apenas para desafios e privilegiar a obtenção de resultados.

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Em primeiro lugar, nós, que fornecemos ao setor farmacêutico, poderemos manter nosso papel social de garantir tecnologia de ponta à produção da vacina nacional – que deve apoiar a imunização dos brasileiros nos próximos meses.

Além disso, os segmentos de indústria de base, como siderurgia, mineração, e a ampla demanda do agronegócio, numa crise hídrica sem precedentes, trazem exigências relacionadas à atualização tecnológica, manutenção e controle dos processos que os fabricantes mais bem equipados podem suprir.

Quem realizou um planejamento estratégico realista e consciente ao longo de 2021 foi capaz de perceber oportunidades para crescer em 2022 – e isso é comprovado por alguns grandes investimentos que já estão sendo retomados, com projetos de peso. Alguns incluem novas técnicas internacionais que estão sendo nacionalizadas, como a dessalinização da água do mar.

Especificamente no setor que é motor do PIB, o agronegócio, a grande demanda por fertilizantes traz a expectativa de aumento da produção nacional, e isso é perfeitamente possível e requer equipamentos que blindem a passagem do produto contra vazamentos – grande desafio ao se lidar com os químicos envolvidos.

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Os marcos legais do Saneamento e do Biogás representam ainda maior segurança jurídica para empresários que desejam empreender nestes dois gargalos brasileiros – excelente notícia para quem tem máquinas adequadas a essas tecnologias. No tratamento de água, são necessárias aplicações que permitam o escoamento de químicos purificadores com vazamento zero, sem desperdícios. Da mesma forma, na produção dos gases para geração de energia, qualquer perda coloca em risco os operadores, o que traz a necessidade de equipamentos que não sofram qualquer corrosão, mesmo em operações remotas.

Em meio a esse cenário de grandes oportunidades, sabemos que as variáveis ligadas à economia internacional flutuam de maneira independente do que planejamos – mas isso não é motivo para esperarmos ao sabor dos ventos. Quem melhor planejar, mais estabilidade terá para enfrentar as exigências deste ano. Posso dizer que eu e meu time acreditamos profundamente em fazer um trabalho de excelência e, sobretudo, acreditamos no Brasil.

Por Andreas Göhringer é conselheiro da Câmara de Comércio e Indústria Brasil-Alemanha (AHK-PR) e CEO da GEMÜ Válvulas, Sistemas de Medição e Controle no Brasil.

GEMÜA filial da multinacional alemã criada por Fritz Müller na década de 1960 disponibiliza ao mercado brasileiro válvulas de extrema eficiência e qualidade.

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