19°C 30°C
Uberlândia, MG

Preços dos alimentos disparam e inflação deve se manter em alta

Preços dos alimentos disparam e inflação deve se manter em alta

18/10/2021 às 14h45 Atualizada em 18/10/2021 às 17h45
Por: David Teles
Compartilhe:

A crise de desabastecimento de alimentos e energia é global e já é sentida por aqui desde o início do ano. Diversos setores registram elevação nos preços e alta do dólar impede que o mercado interno se recupere dos impactos da Pandemia da Covid-19.    

Continua após a publicidade

Com o Real desvalorizado, os alimentos produzidos no País, como soja, trigo e açúcar se tornam mais baratos para quem compra de fora - como a China, por exemplo - e, com isso, falta produto aqui. Essa escassez eleva os preços nos supermercados e faz com que a crise mundial seja pior no Brasil.  

De acordo com o IBGE, os alimentos acumulam alta de 14,66% em 12 meses, principalmente o açúcar (44%), óleo de soja (32%) e carnes (25%). O Instituto já havia registrado inflação com alta de 1,16% em setembro, a maior para o mês desde 1994, mas ainda como resultado da alta dos combustíveis e da energia elétrica. 

Já em outubro, o IBGE divulgou nota em que alimentos e bebidas tiveram um leve recuo nos preços - principalmente as carnes - após sete meses seguidos de aumento. Essa diminuição se deve a redução das exportações de carnes para a China, principal comprador do Brasil. 

Exportações em Alta 

Esse movimento é comprovado pela Balança Comercial brasileira, divulgada pelo Ministério da Economia. Até a segunda semana de outubro, houve superávit de US$ 1,93 bilhão, em um crescimento de 46%, pela média. Ou seja, exportações superaram as importações em relação ao mesmo período do ano passado.  

Continua após a publicidade

"O desempenho das exportações brasileiras por setores, até a segunda semana de outubro, apresentou crescimento de 45,6% na Agropecuária; de 52,9% na Indústria Extrativa; e de 48,8% na Indústria de Transformação. Na Agropecuária, o crescimento nas vendas foi impulsionado por soja (+186,6%); café não torrado (+ 29,1%); frutas e nozes não oleaginosas, frescas ou secas (+ 12,5%); produtos hortícolas, frescos ou refrigerados (+67,5%) e especiarias (+ 42,3%)", aponta o boletim do Ministério. 

Desta vez, as exportações de carnes foram acompanhadas, também, pela exportação de milho não moído, exceto milho doce (+ 560,3%); látex, borracha natural, balata, guta-percha, guaiúle, chicle e gomas naturais (+104,5%); pescado inteiro vivo, morto ou refrigerado (+ 62,4%); algodão em bruto (+ 1.169,7%) e matérias vegetais em bruto (+ 9,8%).

* O conteúdo de cada comentário é de responsabilidade de quem realizá-lo. Nos reservamos ao direito de reprovar ou eliminar comentários em desacordo com o propósito do site ou que contenham palavras ofensivas.
500 caracteres restantes.
Comentar
Mostrar mais comentários
Uberlândia, MG
21°
Tempo limpo

Mín. 19° Máx. 30°

21° Sensação
3.09km/h Vento
73% Umidade
0% (0mm) Chance de chuva
06h26 Nascer do sol
05h55 Pôr do sol
Sáb 29° 19°
Dom 30° 19°
Seg 31° 21°
Ter 30° 18°
Qua 30° 18°
Atualizado às 04h07
Publicidade
Economia
Dólar
R$ 5,16 0,00%
Euro
R$ 5,54 -0,01%
Peso Argentino
R$ 0,01 +0,10%
Bitcoin
R$ 352,098,21 -0,97%
Ibovespa
124,645,58 pts -0.08%
Publicidade
Publicidade