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Recuperação Judicial: saiba quando é necessária

Recuperação Judicial: saiba quando é necessária

10/06/2020 às 10h52 Atualizada em 10/06/2020 às 13h52
Por: Wesley Carrijo
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A recuperação judicial passou a se tornar uma possibilidade cada vez mais próxima de milhares de empresas brasileiras, atingidas em cheio pela pandemia da Covid-19.

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Em maio, por exemplo, o número de pedidos de recuperação judicial saltou 68,6%, de acordo com a Boa Vista.

Já as falências aumentaram em 30% em relação ao mês anterior.

Conforme aponta o advogado Weslen Vieira, especialista em Direito Tributário, as empresas vinham se recuperação de uma forte crise que teve início em 2015 e já foram atingidas em cheio por outra.

"Desta vez complicou ainda mais, pois praticamente todos os setores foram impactados, uns mais outros menos, mas todos tiveram queda de receita", aponta.

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Diante deste cenário, as empresas precisam agir.

"No entanto, é preciso cabeça fria e realizar uma avaliação criteriosa do negócio para saber se a recuperação é o melhor remédio."

Weslen Vieira, sócio da Advocacia Vieira, Spinella e Marchiotti Advogados Associados, aponta alguns sinais que podem indicar que a empresa está em crise.

"Pode não ser necessária a recuperação, mas algo precisa ser feito com urgência."

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Vale destacar que quanto mais cedo se identificar o problema e agir, maiores serão as chances de recuperação.

Recuperação judicial

SINAIS QUE APONTAM PARA CRISE DA EMPRESA

1)    Rolagem de dívidas – quando a empresa começa a "jogar para frente" compromissos financeiros, deve-se acender sinal vermelho.

2)    Grande volume de dívidas no curto prazo – muito preocupante quando há compromissos muito dispendiosos para os meses seguintes.

3)    Dificuldade de conseguir crédito – quando a empresa passa a captar recursos no mercado, pagando juros maiores que o "normal" dos bancos, a situação é preocupante.

4)    Inadimplência – a empresa começa a atrasar pagamentos e a ser alvo de protestos de títulos.

5)    Demissões sem pagamento de direitos – muitas empresas começam a demitir diante da crise, mas não possuem dinheiro para pagar os direitos trabalhistas.

6)    Relação difícil com fornecedores – outro sinal importante é quando os fornecedores passam a "cobrar o risco" para manter o fornecimento de mercadorias e serviços.

7)    Clientes reclamam – a maioria das empresas em crise passam a ser alvo de reclamação de clientes.

Necessariamente, de acordo com o especialista em Recuperação Judicial, advogado Weslen Vieira, não é preciso que todos esses sinais aconteçam ao mesmo tempo.

"Se a empresa enfrenta três ou mais desses sinais é hora de parar e buscar uma saída antes de seja tarde demais", pontua.  

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