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Startups brasileiras recebem garantia de maiores aportes financeiros de Fintechs

Startups brasileiras recebem garantia de maiores aportes financeiros de Fintechs

22/06/2023 às 14h00 Atualizada em 22/06/2023 às 17h00
Por: Bia Montes
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Foto: Reprodução
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Em 2022, foram cerca de US$ 1,74 bilhão captados pelo segmento, o que equivale a aproximadamente 40% do volume total investido.

Quinto maior mercado global de startups financeiras e o segundo maior da América Latina, conforme o ranking do The FinTech Times, o Brasil continua apostando alto na consolidação desse segmento. Mesmo com a instabilidade econômica recente, as fintechs encabeçaram os aportes realizados no mercado de startups no país em 2022, revelando um horizonte de oportunidades.

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Ao todo, cerca de US$ 1,74 bilhão foram aplicados nas fintechs brasileiras no ano passado, conforme levantamento da plataforma de inovação Distrito, o que corresponde a aproximadamente 40% do volume total de investimentos feitos nas startups nacionais no ano passado. A saber, das 755 alocações de recursos no período, 148 foram destinadas às fintechs.

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Paralelamente, as startups financeiras mantêm o protagonismo mesmo quando se fala em fusões e aquisições, conforme aponta o levantamento. É interessante notar que, de 2017 a 2022, quase 44% das transações do gênero envolvendo startups no país compreenderam fintechs.

Segundo a consultoria EY, a principal causa disso é que empresas de vários setores estão comprando fintechs para incluir serviços financeiros em seus portfólios. Considerando apenas 2022, o artigo publicado pela Agência EY relata que as fintechs estiveram presentes em 43 fusões e aquisições, bem à frente de startups de outros segmentos como saúde (20 negociações) e de varejo (13).

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Fortalecimento das fintechs: de inclusão financeira à descentralização de mercado

Quando se fala no advento e fortalecimento do segmento de fintechs, a publicação enfatiza dois movimentos em especial: a inclusão financeira e a descentralização dos serviços financeiros.

No que tange à inclusão financeira, o enfoque do setor engloba tanto indivíduos quanto empresas, especialmente micro e pequenos negócios, que agora têm acesso a produtos e serviços financeiros desenvolvidos e ajustados para atender suas necessidades.

Leia também: Fintechs, Energytechs E Agtechs São As Startups Que Mais Despertam Interesse Dos Investidores. Confira!

Já no âmbito da descentralização dos serviços financeiros, a EY destaca que as fintechs contribuem com a oferta de soluções de embedded finance (finanças incorporadas na tradução direta) e Banking as a Service (Banco como Serviço), o que possibilita que tais serviços sejam oferecidos por empresas de qualquer setor, sem depender de sua área de atuação, deixando de ser exclusividade das instituições financeiras.

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Isso porque, expõe Paula Colodete, sócia da EY na área de Serviços de consultoria em contabilidade financeira, as fintechs provêm toda a infraestrutura necessária para que organizações dos mais diversos portes e setores possam oferecer serviços financeiros, sem deixar de focar na sua atividade principal.

Consequentemente, emenda, ao vincular uma solução de Banking as a Service à sua atividade-fim, as empresas conseguem aumentar a receita proveniente do negócio na totalidade.

E mais: sem precisar se adaptar às demandas ou exigências de regulação a fim de operar no setor financeiro, pois o caminho é facilitado através das fintechs, que além de responderem pela tecnologia, contam com licença regulatória.

O dinamismo do setor

Segundo a executiva, situações como essas, onde o Banking as a Service amplia o portfólio de qualquer empresa, evidenciam por si só a vitalidade do mercado de fintechs.

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Conforme disse, inicialmente, as startups financeiras atuavam em nichos bem delineados, com o propósito de atender o cliente seguindo uma abordagem personalizada. Movimento esse que ficou internacionalmente conhecido como unbundling, ou seja, a fragmentação dos serviços financeiros.

Porém, atualmente, percebe-se que as fintechs enxergaram oportunidades em outros segmentos além dos que antes operavam, revelando, portanto, o dinamismo desse mercado.

Aliás, Colodete frisa que os próprios clientes estão buscando uma oferta mais ampla de soluções que ofereçam o mesmo atendimento próximo e personalizado característico do modelo de negócios das fintechs. Isso é conhecido como rebundling (serviços financeiros reagrupados), cuja tendência iniciou-se a partir de 2022.

Diante desse cenário, o Brasil já contabiliza aproximadamente 1.300 empresas do gênero, segundo o estudo “Por dentro das Fintechs”, divulgado pela Distrito. Destas, mais de 500 surgiram nos cinco anos anteriores.

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