Conforme reportagem da
CBN, a quantidade de servidores do INSS está muito abaixo do que deveria. E, pra piorar a situação, há uma fila de mais de 2 milhões de requerimentos a serem analisados. A lei prevê um prazo máximo de 45 dias para que o órgão dê uma resposta aos cidadãos, o que na prática tem passado até de um ano. Além de poucos servidores, muitos estão em vias de se aposentar e não há previsão de novas contratações. Recentemente, o INSS passou a receber certos requerimentos apenas pela internet, pela plataforma
MEU INSS, de modo que o procedimento pode ser feito por qualquer pessoa, a qualquer hora do dia, porém, sem a triagem e orientação de um servidor público. Assim, a fila foi transferida das agências para a internet. Para a Presidente do
Instituto Brasileiro de Direito Previdenciário, Adriane Bramante, "
As pessoas que fazem isso sozinhas não sabem exatamente o que juntar, o que colocar, se têm direito ou não. Às vezes elas só querem fazer uma contagem de tempo e o sistema faz uma contagem simples, não inclui período rural, período especial. Ainda tem muitas falhas". Como exemplo, citamos o caso da Senhora G., a qual deu entrada no requerimento de aposentadoria junto ao INSS em fevereiro de 2018, quando já havia cumprido todas as exigências para receber o benefício. Porém, passados doze meses, o seu requerimento ainda estava "em análise", o que a motivou a "buscar a Justiça". Aproximadamente dois meses após, passou a receber o seu benefício de aposentadoria, mais os atrasados desde fevereiro de 2018. A situação é alarmante e tem surgido cada vez mais casos como este, mas com o apoio de um escritório especializado é possível não perder tanto tempo para receber um benefício previdenciário. Para tanto, recomenda-se que as pessoas busquem alguém de confiança, pesquisem e se informem sobre o profissional que estão contratanto para resolver seus problemas junto ao INSS. Como esse serviço é prestado por
advogados, a sugestão é que verifiquem a regularidade da inscrição junto à
Ordem dos Advogados do Brasil. Conteúdo original por
Gilberto Andreatta Maia.