Foi confirmado nesta terça-feira (30) pelo governo do presidente Bolsonaro a ampliação do Auxílio Emergencial de R$ 600 em mais duas parcelas. As mães chefes de família continuam a receber R$ 1.200.
O benefício foi criado pelo Governo em março por meio de legislação da Câmara e do Senado, sendo aprovada pelo presidente no dia 2 de abril, como medida de contenção a pandemia do novo coronavírus.
A ideia inicial do programa era pagar três parcelas, entretanto, após pressão o governo resolveu estender o auxílio.
"Cumprindo o que o Congresso Nacional nos determinou de que poderia, por ato do Poder Executivo, prorrogar as três parcelas do auxílio emergencial. É o que o presidente está fazendo hoje para garantir por mais dois meses esse benefício", informou Onyx Lorenzoni, Ministro da Cidadania, em cerimônia em Brasília.
Na última semana, Bolsonaro e Paulo Guedes haviam cogitado o pagamento adicional de três parcelas com valores decrescentes, de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, o que acabou não se concretizando. Por pressão do congresso o governo acabou optando por prorrogar o benefício por mais duas parcelas de R$ 600.
De acordo com o ministro Onyx Lorenzoni, o benefício já atingiu 65 milhões de brasileiros, entre este número, brasileiros desempregados, trabalhadores informais, contribuintes individuais do INSS, inscritos no Cadastro Único e beneficiários do Bolsa Família.
A Caixa Econômica Federal, que faz o pagamento dos valores, recebeu mais de 100 milhões; cerca de três em cada dez foram negadas, mas ainda há cidadãos aguardando para receber a primeira parcela.
Para ter acesso ao auxílio emergencial, a pessoa deve cumprir, ao mesmo tempo, os seguintes requisitos:
Mín. 19° Máx. 30°