No último sábado, dia 16 de abril, foi encerrada a incisão da chamada bandeira de escassez hídrica que desde sua criação em 2021, o consumidor pagava um adicional de R$ 14,20 a cada a 100 kWh, na fatura mensal da conta de luz.
A tarifa de escassez foi criada mediante a pior seca da história do país, ocorrida no último ano, quando 29% da energia vinham do uso de termelétricas, as quais possuíam um alto custo.
De todo modo, desde 16 abril, entrou em vigor a bandeira verde, que por sua vez, não implica em cobranças adicionais na fatura atrelada ao consumo de energia elétrica. Conforme o Governo Federal, a medida foi viabilizada, devido ao bom abastecimento dos reservatórios de quatro das cinco regiões do país.
“Com o esforço dos órgãos do setor, o País conseguiu superar esse desafio, os reservatórios estão muito mais cheios que no ano passado e o risco de falta de energia foi totalmente afastado”, afirmou o Ministério de Minas e Energia.
Conforme as estimativas, a bandeira verde deve refletir em uma redução de 20% na conta de luz. Em contrapartida, conforme o divulgado pelo G1, especialistas afirmam que as distribuidoras de energia ainda devem passar por reajustes tarifários, de modo que a redução será diluída no decorrer do ano.
Ainda sim, informações do governo apontam que a bandeira verde será mantida, por um bom tempo, pelo menos até o final de 2022.
Por fim, vale lembrar que existem algumas categorias de bandeira que incidem na conta de luz, além da de escassez hídrica que estava em vigor, e a verde que passou a valer. Confira abaixo cada uma das bandeiras tarifárias, e seus respectivos adicionais na fatura.
Bandeiras | Cobrança adcional na conta de luz |
Verde | R$ 0 (não há cobrança extra) |
Amarela | R$ 1,874 a cada 100 kWh |
Vermelha | R$ 3,971 a cada 100 kWh |
Vermelha patamar 2 | R$ 9,492 a cada 100 kWh |
Bandeira de escassez hídrica | R$ 14,20 a cada 100 kWh |
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