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Celebra-se o Dia Mundial da Saúde Mental anualmente neste dia 10 de outubro. A data serve como um alerta para conscientizar sobre questões relacionadas à saúde mental.
Ela busca reduzir o estigma em torno de transtornos mentais, promover a compreensão e o apoio às pessoas que enfrentam desafios de saúde mental, além de incentivar governos de todo o mundo a destinarem parte de seus recursos para essa área.
A data compõe-se por campanhas de conscientização, eventos educacionais e discussões sobre temas relevantes para a saúde mental. No Brasil, o Ministério da Saúde promove um conjunto de ações dentro da Política Nacional de Saúde Mental que visa fornecer assistência às pessoas com necessidades específicas em saúde mental no país, como ações de prevenção ao suicídio.
O sexo feminimo é que sofre mais nessas situações. Estudos apontam que o risco de depressão é entre 10% e 25% para mulheres. Enquanto isso, entre os homens, o índice fica entre 5% a 12%.
Uma soma de fatores sociais e também biológicos explica esses números, que vão de questões hormonais até a dupla jornada de trabalho para conciliar carreira e tarefas domésticas.
Segundo dados da OMS, os transtornos mentais e comportamentais estão entre as principais causas de perdas de dias de trabalho no mundo. Os casos leves causam em média perda de quatro dias de trabalho/ano e os graves cerca de 200 dias de trabalho/ano.
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Sofrer com algum tipo de transtorno mental interfere na produtividade e no relacionamento do trabalhador com seus colegas. Atualmente, mais de 300 milhões de pessoas sofrem ao redor do mundo com a depressão, sendo esta a principal causa de incapacidade laboral. Mais de 260 milhões vivem com transtornos de ansiedade. E, infelizmente, muitas dessas pessoas vivem com ambos os transtornos.
Segundo a Organização Mundial de Saúde, os transtornos mentais comuns acometem 30% dos trabalhadores ocupados e serão a principal causa de incapacidade até 2023. Além disso, são a terceira causa de benefício previdenciário do auxílio-doença no Brasil.
Por isso, é importante que as empresas estejam atentas aos seus colaboradores. As frustrações no ambiente de trabalho são comuns e acontecem o tempo todo. Seja pela ameaça da perda do emprego, pelo desempenho não reconhecido, por falhas cotidianas, por relacionamentos complicados, pela insatisfação com o serviço ou pressões de produtividade.
A síndrome de Burnout, também conhecida como Síndrome do Esgotamento Profissional, é caracterizada como um distúrbio emocional com sintomas de estresse, esgotamento físico e extrema exaustão. A doença já é reconhecida como doença ocupacional pela Organização Mundial da Saúde (OMS).
Dessa forma, aqueles que forem diagnosticados com a síndrome passam a ter as mesmas garantias previdenciárias e trabalhistas previstas para as demais doenças do trabalho.
Dessa forma, essa síndrome resulta de situações desgastantes no ambiente de trabalho, que demandam do profissional muita competitividade ou até mesmo responsabilidade na entrega de serviços. Assim, pode-se dizer que a principal causa é o excesso de trabalho.
De acordo com dados apontados pelo International Stress Management Association (ISMA) o Burnout atinge atualmente 40% dos trabalhadores brasileiros. Nesta estatística, uma das profissões mais atingidas é a do contador.
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Existem hábitos de estilo de vida que podem-se adotar para reduzir os impactos do cotidiano na saúde mental. Assim, algumas dessas práticas incluem:
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